quarta-feira, 10 de setembro
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Domine seus desejos à luz de Cristo

O chamado bíblico ao domínio próprio

Cristianismo não é simplesmente uma profissão de fé que você fez em algum momento de sua vida. Cristianismo é vida. É uma vida nova. Consequentemente, tem de haver crescimento. À medida que o tempo passa, você tem de ver que está indo de um grau de glória para outro mais alto. As pessoas ao seu redor também devem ser capazes de testemunhar seu progresso espiritual.

Essa é a verdade que estamos aprendendo em 2 Pedro 1. Deus colocou vários blocos de construção no alicerce da nossa vida como crentes. Isso é uma verdade que se aplica a todos nós que somos filhos de Deus. Ele nos deu esses blocos no momento da nossa conversão. A partir daí, vamos amadurecendo nas realidades espirituais que Pedro tem discutido. Ele enfatiza que devemos ter essas realidades espirituais em um nível cada vez mais alto, pois sabe que, se isso acontecer, seremos frutíferos e eficazes na vida cristã.

O apóstolo Pedro nos estimula a fazer um grande esforço com todos os nossos músculos e tendões em direção ao objetivo de alcançar níveis mais elevados de santidade. Estamos analisando com calma cada uma dessas características. Acabamos de estudar a virtude e o conhecimento. Neste capítulo, veremos o domínio próprio. Pedro nos exorta a suplementar nosso conhecimento com domínio próprio.

O domínio próprio é aplicável às duas áreas que cobrimos até agora: virtude e conhecimento. Comecemos com a aquisição de conhecimento. É preciso tomar decisões em relação a várias coisas, se você quiser crescer em conhecimento. Você precisará de autodisciplina se, por exemplo, quiser adquirir conhecimento constantemente por meio dos cultos e estudos bíblicos na igreja. Você também precisará ter domínio sobre si mesmo se realmente quiser separar parte de seu tempo para ler livros cristãos.

Agora vejamos como o domínio próprio está relacionado à virtude. Transformar em virtude o que você aprende também exige domínio próprio. Na verdade, é aqui que a maioria falha. As pessoas vão à igreja e aprendem muito sobre a vida cristã. No entanto, não aplicam o que aprendem à sua vida. Elas agem de uma forma desleixada, de forma que nunca progridem. Sempre que vemos o verdadeiro conhecimento espiritual devidamente adquirido e aplicado, podemos ter certeza de que essa pessoa também tem a característica do domínio próprio. Isso é o que distingue adultos maduros de crianças.

A falta de domínio próprio de um incrédulo

O que significa o termo “domínio próprio”? Ele se refere ao domínio que uma pessoa exerce sobre seus próprios apetites, especialmente seus desejos pecaminosos e egoístas. Essa pessoa é capaz de dizer “não” a si mesma. Talvez você já tenha ouvido a história de um homem que estava em um supermercado fazendo compras. Ele estava com um garotinho. As pessoas em volta o ouviam dizer o tempo todo: “Charlie, não. Não! Charlie, não faça isso!”. Uma freguesa virou-se para ele e disse: “Parece que o seu garotinho precisa de rédea curta”. Ele respondeu: “Ah, o nome dele é Tom. Charlie sou eu”. Ele estava dizendo a si mesmo que não pegasse as garrafas de vinho que o tentavam. Isso pode ser uma piada, mas explica bem a questão. Domínio próprio é dizer “não” a si mesmo.

A versão Almeida Revista e Corrigida usa a palavra “temperança” em vez de “domínio próprio” em nosso texto. “Temperança” transmite um pouco do que está no cerne do grego original, porque fala sobre a capacidade de ser equilibrado em todas as coisas. Uma pessoa que tem domínio próprio é aquela que evita extremos imprudentes. Isso sugere que ela tem a capacidade de evitar os excessos.

A Bíblia ensina que a vida de um incrédulo é caracterizada pela falta de domínio próprio: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância” (1Pe 1.13-14). Observe a ideia de domínio próprio no versículo 13: ele diz respeito a preparar a mente para a ação e ser sóbrio. Você não deve permitir que sua mente seja arrastada por seu estado emocional. No versículo 14, Pedro se refere às “paixões que tínheis anteriormente”. Essas são emoções brutais, desejos corrompidos que ditam a vida humana caída.

O apóstolo Pedro não estava sozinho ao falar sobre isso. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Gálatas, diz:

Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. (Gl 5.19-21)

Observe como muitas dessas obras da carne são resultado de imprudência. São consequência de uma falta de autocontrole. Você deseja alguém e começa a querer sentir prazer sexual com essa pessoa. Você está com raiva de alguém e entra em uma briga. Você vai a uma festa e quer continuar bebendo álcool até ficar em estado de estupor. Essa é a vida de alguém que não é cristão. Essa é obra da carne.

Observe que metade das áreas mencionadas dizem respeito ao desejo por prazer — por meio do sexo, comida ou bebida forte. Nenhuma dessas coisas é inerentemente pecaminosa. No entanto, a falta de controle na sua expressão e a permissividade são o que muitas vezes leva ao pecado. A idolatria também pode ter como alvo o lucro e a riqueza. A falta de domínio próprio pode se exibir por meio da aquisição de carros e casas. Você quer mais e mais dinheiro para gastar consigo. Isso facilmente se torna uma forma de idolatria, porque o dinheiro toma o lugar de Deus. Como Jesus disse uma vez: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). O desejo de ter poder e controle, muitas vezes à custa de outras pessoas, também está listado entre as obras da carne. Essa é, frequentemente, a causa por trás da feitiçaria, inimizade, contenda, ciúme, acessos de raiva, rivalidades, dissensões, divisões e assim por diante. Esse desejo representa a vontade insaciável de permanecer como o vencedor na competição com outras pessoas na igreja, na comunidade e no local de trabalho. Ele pode se dever ao desejo de fazer um nome para si mesmo — um impulso movido pelo orgulho. Essa paixão pode ser destrutiva para os que estão bloqueando o caminho dela. Esse é outro resultado da falta de domínio próprio.

Todas essas são características de uma vida que não é cristã. Nenhuma dessas coisas pode lhe trazer o perdão de Deus ou fazer com que tenha um relacionamento verdadeiro e amoroso com ele. Elas jamais o levarão para o Céu. O incrédulo não pensa na vida além do túmulo. Ele diz: “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1Co 15.32). É total autoindulgência agora e morte amanhã.

É por causa da ausência de domínio próprio que Deus, em sua graça comum, proveu instituições como o Estado e a família. Elas ajudam a conter os excessos por meio de restrições externas. Com respeito ao prazer sexual, por exemplo, o apóstolo Paulo diz que é uma das razões pelas quais Deus nos deu a relação matrimonial. Ele diz: “E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado” (1Co 7.8-9). Esse conselho vale tanto para crentes quanto para incrédulos. Vejamos agora o domínio próprio entre os crentes.

O domínio próprio de um cristão

Já falamos sobre a relação entre virtude e conhecimento no capítulo anterior. Vejamos agora a relação entre conhecimento e domínio próprio. Conforme estuda o que a vida realmente é e absorve a realidade do Deus que governa o universo, o cristão entende melhor quem ele é em relação a este mundo e em relação a esse Deus. Ao se dar conta do desenrolar do plano divino ao longo da história e perceber que sua tarefa é se encaixar nesse grande projeto, ele começa a ter um senso de propósito. É esse senso de propósito que o incrédulo não tem. Isso muda tudo e é precisamente aí que o crente precisa de domínio próprio.

A diferença entre um incrédulo e um cristão nesse assunto pode ser comparada a dois indivíduos que vão a uma festa. Um deles é um atleta que está se preparando para um grande campeonato, e o outro é seu amigo. À medida que se aproximam da mesa repleta de vários alimentos bem preparados, a maneira como cada um deles pensa é totalmente diferente. O atleta contará as calorias e, portanto, não comerá algumas das iguarias mais tentadoras. Ele se controlará muito, pois sabe que terá de fazer um grande esforço para queimar as calorias extras que consumir naquela noite. Para isso, precisará fazer um volume maior de exercício no dia seguinte ou nos próximos dois dias. Quanto ao amigo, a única coisa em que ele pensa é que tem de aproveitar o máximo possível essa comida grátis. Há iguarias naquela mesa que ele não prova há muito tempo. Por que deveria perder a oportunidade? Veja, o atleta tem um conhecimento e uma perspectiva que seu amigo não tem. Assim, eles abordam a mesa de maneiras diferentes. O mesmo acontece entre o cristão e o incrédulo. O cristão tem o conhecimento de Deus, algo que o incrédulo não tem. Consequentemente, eles abordam a vida de maneiras diferentes. O cristão exerce domínio próprio por causa desse conhecimento, enquanto o incrédulo diz: “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos”.

O desafio é que, quando o Senhor nos salva, embora nosso espírito passe por um renascimento, ainda carregamos conosco a natureza caída na carne. É por isso que ocorre a batalha pelo domínio próprio. O apóstolo Paulo fala sobre isso aos gálatas: “Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (Gl 5.16-17). Cada um de nós tem uma natureza caída, mesmo após a conversão, e ela continua a apontar na direção do egoísmo, egocentrismo e autogratificação. Nós travamos uma batalha diária para dizer “não” à carne e vencer essa luta. 

O Senhor Jesus Cristo advertiu seus seguidores a tomarem cuidado com a falta de domínio próprio: “Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço” (Lc 21.34). Observe que ele disse isso aos seus discípulos. É possível que crentes fiquem assim enredados pelas coisas temporais deste mundo. Jesus fala sobre orgia, embriaguez e as preocupações deste mundo. Ele adverte contra a vida desregrada. Quem leva esse tipo de vida nunca está pronto para a morte ou para a segunda vinda de Cristo, que acontecerá repentinamente. É possível se deixar levar por coisas que não têm valor eterno enquanto você tem saúde plena e, depois, pensar na eternidade somente quando for tarde demais. Isso é uma consequência da falta de domínio próprio.

O apóstolo Pedro fez um apelo semelhante em sua primeira epístola. Ele escreveu:

Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado, para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus. Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias. Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão, os quais hão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos. (1Pe 4.1-5)

Os cristãos devem se distinguir dos incrédulos por esse senso de temperança. Devem ter domínio próprio e moderação em todas as coisas. Por quê? Porque, diz Pedro, Cristo sofreu na carne. Os cristãos têm de estar imbuídos desse mesmo pensamento, pois quem sofreu na carne cessou o pecado. Assim, pelo resto da vida, os cristãos devem viver não para as paixões humanas, mas para a vontade de Deus.

Essa nova vida surpreende os incrédulos, que não têm esse conhecimento. Pedro diz que eles ficam surpresos quando você não compartilha da devassidão deles e, por causa disso, o difamam. A questão é bem simples: uma das maneiras pelas quais os descrentes identificam que você é diferente deles é pelo domínio próprio. Eles percebem que você não permite que suas paixões pecaminosas o dominem. Você pensa com base no que Deus quer de você. Isso é o que o motiva.

Adquirimos domínio próprio revestindo-nos de Cristo

Domínio próprio não acontece por acaso. É algo que você desenvolve gradativamente. Vimos isso em Gálatas 5. Trata-se de um fruto do Espírito. Quando você se converte a Cristo, o Espírito Santo passa a habitar em você e, pelo seu poder, o capacita a dizer “não” a toda impiedade e paixões mundanas. É por isso que você nunca se dá tapinhas nas costas quando percebe progresso espiritual em sua vida. Você sabe que esse progresso se deve à presença e à ação do Espírito Santo. É ele que o capacita a ser quem você é agora.

O que faz com que um crente exiba domínio próprio em sua vida, enquanto outro crente, apesar de o Espírito Santo estar nele, continua a ser vítima de suas próprias paixões e emoções? É o que o apóstolo Paulo chama de “revestir-se de Cristo”. Paulo escreve: “Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.13-14). Em outras palavras, quanto mais de Cristo você tem em sua vida, menos você alimenta sua natureza caída ou permite que ela o dirija.

Revestir-se de Cristo envolve reconhecer a pessoa e a presença de Deus dentro de você, e isso só acontece quando você se deleita nele continuamente. Você precisa estudar Cristo e sua obra. Precisa desfrutar das riquezas insondáveis de Jesus em sua vida. Ao reconhecer que sua única esperança de perdão está nele, isso o levará a ir até ele constantemente em busca de perdão. Ao reconhecer que foi reconciliado com o Deus vivo por causa de Cristo, você valorizará essa comunhão. Em todo o universo, não há nada tão maravilhoso quanto andar com Deus nesta vida. Essa comunhão também lhe deu irmãos em Cristo. Somos uma grande família feliz. Por quê? Por causa de Cristo.

Acrescente-se a tudo isso a mudança que Jesus realiza em sua vida ao transformá-lo em uma nova criatura que ama a justiça e odeia o pecado. Você ama a adoração do Deus vivo e aprecia quem esse Deus é. Consequentemente, tem o desejo de viver para ele. Jesus continua a realizar essa obra em você todos os dias de sua vida. Além disso, há ainda a força que ele lhe dá nos momentos de tentação, nas provações e na tristeza. Jesus é todo-suficiente em qualquer circunstância. E isso não é tudo. Jesus também o incluiu como colaborador dele na expansão de seu Reino. Ele faz com que você participe dessa expansão de acordo com os vários dons que lhe deu. Isso é maravilhoso!

Chegamos, então, ao pensamento final que nos traz conforto ao enfrentarmos o último inimigo — a morte. Podemos esperar receber nossas recompensas na glória, as quais só podem ser nossas por causa de Cristo. Isso faz com que a luz brilhe no leito de morte. Você dirá a quem estiver chorando por você naquele dia: “Não chore por mim, meu amigo. Estou indo para casa, para receber minha recompensa eterna. Tenho trabalhado toda a vida com este dia em mente. Agora vou encontrar meu Salvador e meu Deus. Ele é aquele com quem tive comunhão neste mundo, pela fé, contemplando-o apenas de forma indistinta, como em um espelho. Agora vou estar com ele, vê-lo face a face e desfrutar de sua presença eterna. Estou ansioso para ouvir as palavras de seus lábios, dizendo: ‘Muito bem, servo bom e fiel’”.

Quanto mais você habita em Cristo, mais se reveste de Cristo em sua mente e coração. Quanto mais você faz isso, mais desfruta dessas verdades gloriosas de Cristo, e a carne tem mais dificuldade de encontrar espaço para crescer em sua alma. Você está cheio de Cristo. Os prazeres deste mundo ficam estranhamente enfraquecidos. Eles ocupam menos espaço em sua vida. Os momentos de tentação sempre estarão lá, mas não exercerão mais a forte atração que já tiveram sobre você, porque você está cheio de Deus! Foi assim que José resistiu à esposa de Potifar, que o tentou para que dormisse com ela. Ele estava cheio de Deus. Sua resposta foi: “Tem-me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos. Ele não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porque és sua mulher; como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?” (Gn 39.8-9). O que um momento de prazer pode proporcionar em comparação com o que seria perdido na comunhão com Deus? José estava cheio da alegria do Senhor, que era sua força. Foi isso que o ajudou a manter sua sanidade quando estava tão longe de seus amigos e parentes. Sim, ele era um escravo, mas, por Deus estar com ele, comportou-se como um príncipe durante todos os sofrimentos pelos quais passou. Com todo aquele conhecimento que estava guardado em sua alma, ele não poderia pecar contra Deus.

Esforce-se ao máximo para acrescentar domínio próprio ao seu conhecimento. Lembre-se de que, com o crescimento espiritual, não há como chegar à perfeição deste lado da eternidade. Alcançar a estatura de Cristo é impossível. Nosso trabalho é continuar buscando ser mais semelhantes a ele. Devemos orar por esse objetivo. Como diz um hino:

Eles o estão observando, 

Notando tudo o que você faz, 

Ouvindo as coisas que você diz. 

Deixe-os ver o Salvador,

Enquanto ele brilha em você;

Deixe que o poder dele o controle todos os dias¹.

Todos nós devemos orar: “Que o poder do Salvador me controle todos os dias”. O mundo deixou Deus de lado. Os incrédulos estão vivendo em imprudência. Eles fazem tudo o que sua natureza caída lhes diz para fazer. Eles estão nos observando e notando tudo o que fazemos. Eles estão ouvindo as coisas que dizemos. Deixe-os ver que vivemos sob o domínio de Jesus, sob seu controle. Deixe-os ver o Salvador vivendo em nós e como o poder dele nos controla todos os dias. Que todos nós exibamos esse domínio próprio para o louvor e glória do nome de Deus. Amém!

¹  “They Are Watching You”, Lyrics Hymn, https://lyricshymn.com/library/golden-bells/they-are-watching-you. Acessado em abril de 2025. Traduzido diretamente do original em inglês.


O artigo acima foi retirado e adaptado com permissão do livro Crescimento Espiritual – Como alcançar a maturidade em Cristo, de Conrad Mbewe, em breve pela Editora Fiel.


Autor: Conrad Mbewe

Pr. Mbewe é pastor da Igreja Batista Kabwata em Lusaka, Zâmbia. Foi preletor da Conferência Fiel no Brasil, autor de vários artigos e faz parte do núcleo da Reforma África Austral. É conhecido pelo seu amor para com o Senhor e fidelidade à Sagradas Escrituras. Veja o seu artigo na revista “Fé Para Hoje”, nº16, com o título “Pureza Pastoral”.

Ministério: Editora Fiel

Editora Fiel
A Editora Fiel tem como missão publicar livros comprometidos com a sã doutrina bíblica, visando a edificação da igreja de fala portuguesa ao redor do mundo. Atualmente, o catálogo da Fiel possui títulos de autores clássicos da literatura reformada, como João Calvino, Charles Spurgeon, Martyn Lloyd-Jones, bem como escritores contemporâneos, como John MacArthur, R.C. Sproul e John Piper.

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