Nesse artigo você terá oportunidade de saber mais sobre o que a Bíblia ensina sobre o processo de santificação. Essa obra é realizada pelo Espírito Santo que habita em nós. Separamos 10 versículos-chave sobre Santificação com comentários adaptados da nossa Bíblia de Estudo da Fé Reformada com Concordância.
João 17.17
Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
17.17 Santifica-os. Jesus não ora pelo bem-estar temporal dos discípulos, mas, sim, por sua santificação, para que vivam separados como santos para Deus, consagrados à sua santa missão.
“Verdade” é o meio pelo qual se alcança a santidade. Erro e engano são elementos básicos para o mal; a verdade é básica para a piedade.
a tua palavra é a verdade. Esse testemunho refere-se imediatamente ao AT que os discípulos possuem no primeiro século. Estende-se também ao ensino de Jesus, chamado a “palavra” de Deus (v. 14), que inclui os livros do cânon do NT (v. 20; cf. Lc 8.11-15, 21; 11.28; At 4.31; 6.7; 8.14, 25; 1Ts 2.13). Essa é uma prova poderosa da autoridade e da origem divina da Escritura.
Hebreus 10.10
Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.
10.10 Nessa vontade. O propósito imutável de Deus, que Jesus Cristo realizou espontaneamente, trazendo-nos salvação (vv. 7, 9 e notas).
temos sido santificados. Aqui e no v. 14, o tópico não é o processo de santificação (como em 12.14), mas a mudança de uma vez por todas em nosso status, quando somos unidos com Cristo pela fé e, dessa maneira, separados da poluição do pecado e qualificados para a adoração a Deus em seu templo.
Ser “purificado”, “santificado” e “aperfeiçoado” é, em Hebreus, quase sinônimo de se tornar qualificado para chegar à presença de Deus, no Santo dos Santos; e isso começa nessa época, ao nos identificarmos com Jesus (Hb 10.19-22), que se qualificou para ser nosso Sumo Sacerdote e entrou na presença de Deus. A santificação será consumada quando entrarmos realmente, nós mesmos, na nova Criação final (ver, por exemplo, Ap 22.3-4).
1 Coríntios 6.11
Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.
6.11 fostes santificados. Ver notas em 1.2; 5.7; nota teológica “O Espírito Santo como Santificador”, na p. 2023. A obra salvadora de Deus, o Espírito Santo, por meio do nome de Jesus, inclui não somente vindicação legal (“justificados”), mas também purificação e transformação (“santificados”).
Filipenses 2.12–13
Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.
2.12 Assim, pois. Com base no supremo exemplo de Cristo, Paulo retoma seu apelo. A presença do apóstolo encoraja os filipenses a obedecerem, mas a motivação básica procede de Deus, que opera neles (v. 13); e a obediência deles florescerá também na ausência de Paulo (1.27).
a vossa salvação. Como em 1.28, isso é salvação no sentido redentor e mais pleno, com ênfase específica para a santificação do crente. O processo de santificação exige obediência à exortação dos vv. 1-5. Ver nota teológica “O Espírito Santo como Santificador”, na p. 2023.
com temor e tremor. Trata-se de temor e reverência, em vez de pânico e alarme. As emoções corretas são estimuladas pela presença de Deus (v. 13), e não por dúvidas ou desespero quanto à posição de alguém em Cristo.
2.13 Deus é quem efetua em vós. Em vez de o uso do esforço humano (v. 12) ser uma violação da vontade de Deus, é exatamente o que ele ordena para realizar seu propósito santificador (Ef 2.8-10). Além disso, a obra interna e transformadora que o Espírito de Deus começou (1.6) dá esperança de que os esforços dos crentes a fim de morrer para o pecado e viver para a justiça produzirão frutos. Havendo invocado o exemplo de Cristo, Paulo reassegura aos filipenses que eles não vão querer nem desenvolver sozinhos sua salvação, mas a vontade e as ações deles são as próprias áreas em que o poder de Deus está operando (4.13; 1Ts 2.13).
2 Coríntios 5.17
Não nos recomendamos novamente a vós outros; pelo contrário, damo-vos ensejo de vos gloriardes por nossa causa, para que tenhais o que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração.
5.17 em Cristo. A união com Cristo resume nossa experiência de redenção. Os crentes são eleitos (Ef 1.4, 11), justificados (Rm 8.1), santificados (1Co 1.2) e glorificados (3.18) “em Cristo”. Aqui, Paulo enfatiza o momentoso significado da união do crente com o Salvador. Porque Cristo é o “último Adão”, aquele em quem a humanidade é recriada (1Co 15.45; Ef 2.10) e que inaugura a nova época de bênção messiânica (Gl 1.4; cf. Mt 11.2-6), a união espiritual do crente com Cristo é a participação na nova criação (Gl 6.15).
1 Tessalonicenses 5.23
O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
5.23 santifique. A completa reparação de toda imperfeição humana é não somente possível, como também certa. Deus é fiel e certamente o fará (v. 24). Essa esperança confiante sustenta a busca de santidade por parte do crente, apesar da luta contínua contra a tentação (4.3, 7; ver 1Jo 3.1-3). O elemento tempo precisa ser lembrado. A perfeição final, que incluirá o corpo físico glorificado, será realizada na segunda vinda de Jesus Cristo (3.13; Fp 1.6; 3.20, 21).
Ver nota teológica “O Espírito Santo como Santificador”, no final desse artigo.
Três palavras são usadas para enfatizar a inteireza da perfeição: vosso espírito, alma e corpo.
“Espírito” e “alma” são usados, na Bíblia, como sinônimos do componente espiritual de uma pessoa. Quando as palavras ocorrem juntas (aqui e em Hb 4.12), é difícil vislumbrar qualquer diferença no significado. Compare a apresentação quádrupla de “coração”, “alma”, “entendimento” e “força” em Marcos 12.30.
Filipenses 1.6
Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.
1.6 aquele que… há de completá-la. A perseverança dos santos depende de Deus preservá-los pela graça. Ver nota teológica “Perseverança dos Santos”, na p. 1994. A “boa obra” de Deus nos crentes os motiva ao esforço contínuo para desenvolver sua salvação no processo de santificação (2.12, 13). O propósito salvífico de Deus será cumprido no “Dia de Cristo” (v. 10; 2.16), quando ele retornar em glória para ressuscitar seu povo (3.11, 20-21) e receber honra universal (2.9-11).
João 15.1–5
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
15.1-17 A união de Cristo, o Mediador, com seu povo redimido é retratada na Escritura de várias maneiras. Essas descrições agem juntas na exposição da natureza dessa relação. São elas: (a) o fundamento e a construção (1Co 3.11; Ef 2.20-22); (b) a videira e os ramos (15.1-17; Rm 6.5); (c) a cabeça e o corpo (1Co 6.15, 19; 12.12; Ef 1.22, 23; 4.15, 16); (d) o esposo e a esposa (Rm 7.4; Ef 5.31, 32; Ap 19.7); (e) Adão e seus descendentes (Rm 5.12, 18-21; 1Co 15.22, 45, 49). A comparação com a videira e os ramos indica uma união orgânica e uma relação de completa dependência.
15.1 Eu sou a videira verdadeira. Como em outro lugar neste evangelho, o termo “verdadeiro” significa “genuíno”. Jesus é a “videira” final e real, quando comparado a Israel, o qual era um tipo que prefigurava a realidade. No AT, Israel é chamado a “videira” ou a “vinha” de Deus (Sl 80.8-16; Jr 2.21). Israel é julgado por não produzir frutos, enquanto Jesus é e faz o que o tipo significava. Em sua parábola dos lavradores (Mc 12.1-9), Jesus evoca essa imagem do AT para indiciar os líderes de Israel, os quais teriam de reembolsar o Senhor do fruto de sua vinha (Is 5.1-7; 3.14). No evangelho, essa é a última das afirmações “Eu sou” (6.35, nota).
15.2 não der fruto. Nenhum ramo que esteja genuinamente unido a Cristo, que extraia dele sua nutrição, pode ser totalmente infrutífero. Os ramos que pertencem a Cristo e produzem frutos devem passar pela purificação necessária para seu crescimento. A falta de frutos é descrita em Salmos 80; Isaías 5.1 e Jeremias 2.21 como a razão do fracasso de ser obediente a Deus. Essas discussões constantes no AT, sobre a videira e seu fruto, combinadas com o mandamento de Cristo acerca do amor, neste capítulo, indicam que “fruto” se refere a uma vida parecida com a de Cristo e produzida pelo Espírito Santo (Gl 5.22, 23), e não ao número de pessoas convertidas sob o ministério dos crentes.
15.4 Permanecei. Jesus enfatiza a permanência e a solidez em sua relação com os discípulos. O termo “permanecer” é repetido onze vezes nos vv. 4-10. A metáfora da videira ilustra o ponto; somente quando os nutrientes fluem livremente para os ramos é que o fruto pode ser produzido.
15.5 sem mim nada podeis fazer. A incapacidade total do pecador não regenerado torna a graça salvífica absolutamente necessária para o ponto de partida, o progresso e a plena concretização da salvação.
Efésios 4.20-24
Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.
4.20 aprendestes a Cristo. Como, em outras passagens, Paulo resume o evangelho como anunciar Cristo (cf. 1Co 2.2; Fp 1.18; Cl 1.28), aqui também caracteriza como “aprender Cristo”, um novo padrão de desejo e comportamento que resulta da gratidão pela graça de Deus no evangelho.
Romanos 6.1–11
Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.
6.1-14 A insistência de Paulo no sentido de que o aumento do pecado é confrontado pelo aumento da graça (5.20) leva à pergunta que ele agora faz e à qual responde. Tão grande fora sua ênfase na liberdade da graça de Deus em face do pecado que sua pregação foi imputada como de tendências antinomianas ou desconhecedora das exigências éticas da lei (3.8). Agora Paulo argumenta que continuar no pecado envolveria uma contradição da nova identidade que o crente tem em Cristo, uma identidade definida por nossa união com ele em sua morte e ressurreição. Em vista dessa nova identidade (v. 11), os cristãos devem recusar que o pecado usurpe a autoridade sobre suas vidas e, em vez disso, devem viver plenamente para Deus (vv. 12, 13), na certeza de que o pecado não é mais seu senhor, porque não estão mais debaixo da lei, e sim da graça como meio de sua salvação.
6.2 De modo nenhum. Uma expressão de repúdio desconcertante usada com frequência em relação a uma inferência totalmente inaceitável (3.31; 6.15; 7.7, 13; 9.14; 11.1, 11).
nós, os que para ele morremos. O ensino de Paulo é que os crentes foram realmente unidos com Jesus Cristo tanto em sua morte como em sua ressurreição e que estão, por isso mesmo, livres do domínio do pecado. Continuar pecando como antes, sucumbindo sem resistência ao domínio do pecado, é não somente inapropriado para eles, mas também impossível. De 5.20 a 8.4, o pecado é apresentado como a energia propulsora que produz os atos pecaminosos, sendo personificado como um capataz tirano e, portanto, exigindo controle e que se resista a ele.
6.3, 4 O batismo é o sinal e o selo de sermos enxertados em Cristo, de regeneração, de remissão de pecados e de adoção. Como tal, o batismo proclama que as pessoas que, pela fé, são unidas com Cristo em sua morte e ressurreição morreram para o pecado e foram ressuscitadas para uma nova vida. Ver nota teológica “Batismo”, acima.
6.6 foi crucificado com ele o nosso velho homem. Embora o “velho homem” inclua a vida antes da conversão, abrange muito mais e deve ser interpretado à luz de 5.12-21, significando tudo que éramos por meio de nossa união com Adão. Devemos pensar em tudo isso como tendo sido pregado na cruz para morrer.
o corpo do pecado. Talvez no sentido de pecado como uma massa ou um corpo, porém o corpo físico provavelmente era visto como a esfera na qual o pecado reinava (cf. “corpo desta morte”, em 7.24).
seja destruído. A união com Cristo em sua morte não destrói o corpo como tal, mas acaba com a função do corpo como instrumento inescapável de pecado, por destruir o reino do pecado no corpo. Agora, o corpo do cristão é dedicado a Cristo e produz fruto santo em seu serviço (6.13, 22; 7.4; 12.1). Não somos mais “escravos” do pecado, visto que a existência corporal dominada pelos desejos do pecado deu lugar à existência corporal dominada pela paixão por justiça e santidade (v. 18), por meio da presença do Espírito Santo (cf. 8.4-11).
6.7 justificado do pecado. Aqui, a linguagem tem uma nuança de “libertado de”, porque Paulo está discutindo o reino do pecado, e não meramente sua culpa (vv. 17-22). Paulo personifica o pecado como um rei (5.21), como um general que usa várias partes do corpo para armas (“instrumentos”, v. 13) e como um empregador que paga salários (v. 23).
6.8 também com ele viveremos. Isso inclui a ideia da futura ressurreição corporal, mas também envolve a participação presente na vida ressuscitada de Cristo como aqueles que estão “vivos para Deus” (v. 11).
6.11 considerai-vos. Reconheçam que os dizeres dos vv. 1-10 são verdadeiros quanto a vocês mesmos.
O Espírito Santo como Santificador
Deus chama todo crente a imitar e refletir seu caráter santo. “Segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.15-16). Nosso problema é que em nós mesmos somos impuros. Apesar disso, a Bíblia refere-se a nós como “santos”. O vocábulo santo significa “alguém que é separado”. Visto que a santidade não se acha em nós mesmos, devemos ser tornados santos. Aquele que opera em nós para nos tornar santos, para nos conformar à imagem de Cristo, é o Espírito Santo. Como a terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo não é mais santo do que o Pai nem do que o Filho. Mas não falamos do Pai Santo, do Filho Santo e do Espírito Santo. O fato de o Espírito de Deus ser chamado Espírito Santo não é tanto por causa de sua pessoa (que é, de fato, santa), mas de sua obra: tornar-nos santos.
A obra especial do Espírito Santo é nos tornar santos. Ele nos consagra. O Espírito Santo desempenha o papel do santificador. Ser santificado é ser tornado santo ou justo.
A santificação é um processo que começa no momento em que nos tornamos cristãos. O processo continua até à morte, quando o crente, então, é tornado final, completa e eternamente santo.
A fé reformada é distintiva em sua ênfase na obra exclusiva do Espírito Santo na regeneração. Não ajudamos o Espírito Santo em nosso novo nascimento. Rejeitamos francamente qualquer noção de esforço cooperativo na regeneração do crente. A santificação, porém, é um assunto diferente. Nossa santificação é um empreendimento cooperativo. Devemos trabalhar com o Espírito Santo para crescermos em santificação. O apóstolo Paulo expressou essa ideia numa carta à igreja em Filipos: “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.12-13).
O chamado para cooperação é um chamado que envolve trabalho. Devemos trabalhar com diligência. Trabalhar com temor e tremor não sugere um espírito de terror, mas de reverência aliada a esforço. Somos consolados pelo conhecimento de que não somos deixados para fazer este trabalho sozinhos ou por nossos próprios esforços. Deus está agindo em nós para realizar nossa santificação.
O Espírito Santo habita no crente e opera para produzir uma vida e um coração mais santos. Devemos ser cuidadosos, porém, para não confundir a habitação do Espírito em nós com qualquer deificação individual. O Espírito está no crente e trabalha com o crente, mas não se torna o crente.
O Espírito trabalha para produzir seres humanos santificados, e não criaturas deificadas. Quando o Espírito habita em nós, não se torna humano, e nós não nos tornamos deuses. O Espírito Santo não destrói nossa identidade pessoal como seres humanos. Em nossa santificação, devemos nos tornar semelhantes a Deus em caráter, mas não em ser.
Este artigo faz parte da série Versículos-chave.
Todas as seções de comentários adaptadas da Bíblia de Estudo da Fé Reformada com Concordância, Editora Fiel.