segunda-feira, 18 de novembro
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A majestade de Deus na criação e a ecologia (sl 8.1-9)

Um dos conceitos predominantes da filosofia grega clássica se referia ao dualismo entre matéria e espírito. Dentro desta compreensão da superioridade do espiritual, a matéria é má. Este dualismo influenciou até mesmo determinado grupo dentro da história do Cristianismo, denominado deGnóstico, quanto à sua compreensão da Criação divina e da encarnação de Jesus Cristo.

No entanto, a fé cristã sustenta que tudo o que existe tem Deus como autor, que não somente cria algo externo a si mesmo (ele não se confunde com a matéria, nem é a matéria mera extensão sua), como também preserva por meio do seu poder.

preservação é compreendida como aquela contínua operação do poder de Deus, pela qual ele sustenta e mantém todas as coisas contingentes – a Criação – a fim de que esta possa cumprir ordenadamente o propósito para a qual foi criada. Isto significa que a Criação de Deus não tem poder em si mesma para auto-existir; sem a sustentação de Deus o universo inteiro, toda criação deixaria de existir. “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as cousas pela palavra do seu poder….”(Hb 1.3). A ideia de “sustentação” no texto,

( = “levar”, “carregar”), além de preservação, é a de fazer com que as coisas sigam o seu rumo, o seu propósito determinado por Deus.

Isto nos conduz à nossa responsabilidade como agentes de Deus no cuidado e preservação do que ele mesmo nos confiou. A natureza tem o seu valor porque foi criada por Deus. Eu não preciso idealizar a natureza, humanizá-la ou divinizá-la; ela tem o seu próprio valor: O Deus sábio, soberano e bondoso a criou. Isto, por si só nos basta.

1. O Mundo Físico

O pecado, que consiste na quebra de relacionamento com Deus, trouxe ao ser humano diversas consequências. Entre elas a perda da sensibilidade espiritual. O ser humano perdeu a capacidade de reconhecer a Deus em seus atos manifestos em toda a Criação, na Palavra, e plenamente revelado em Cristo Jesus. A quebra desta comunhão com Deus vai interferir diretamente em todas as demais relações, inclusive em nossa maneira de ver e atuar no mundo.

O pecado alienou-nos de Deus, do nosso semelhante e da natureza. Assim, o pecado, de certa forma, desumanizou-nos. A Queda trouxe consequências desastrosas à imagem de Deus refletida no homem. Após a queda, mesmo o homem não regenerado continua sendo imagem e semelhança de Deus (aspecto metafísico): Apesar de o pecado ter sido devastador para o homem, Deus não apagou a sua “imagem”, ainda que a tenha corrompido, alienando-o de Deus. O pecado trouxe como implicação a perda do aspecto ético da imagem de Deus. A nossa vontade, como agente de nosso intelecto, agora, é oposta à vontade de Deus. A imagem que agora refletimos estampa mais propriamente o caráter de Satanás.

No Éden só havia um livro: o livro da natureza; todavia, com o pecado humano, a natureza também sofreu as consequências, ficando obscurecida, perdendo parte da sua eloquência primeva em apontar para o seu Criador (Gn 3.17-19) e, como parte do castigo pelo pecado, o homem perdeu o discernimento espiritual para poder ver a glória de Deus manifesta na Criação (Sl 19.1; Rm 1.18-23). A Revelação Geral que fora adequada para as necessidades do homem no Éden – embora saibamos que ali também se deu a Revelação Especial (Gn 2.15-17,19,22; 3.8ss) – tornou-se, agora, incompleta e ineficiente para conduzir o homem a um relacionamento pessoal e consciente com Deus.

Todavia, mesmo a Criação sendo obscurecida pelo pecado humano, continua a revelar aspectos da natureza e do caráter de Deus.

A fé cristã fundamenta-se, porque foi por isso que ela se tornou possível, na existência de um Deus transcendente e pessoal que se revela, se comunica conosco. Sem a comunicação divina não haveria teísmo nem ateísmo, simplesmente jamais chegaríamos ao conceito de Deus ou à sua negação.

O Salmo 8 exalta a majestade do nome de Deus manifesta na Criação (1). É um hino que por meio do homem dignifica a majestade de Deus.

É possível que Davi tenha composto este Salmo na juventude, quando era apenas um pastor de ovelhas, quando as suas lutas eram bastante complexas na simplicidade de sua vida. Nesta fase de sua vida, certamente passava muitas noites dormindo ao relento, contemplando as estrelas no firmamento e refletindo sobre o poder de Deus. Esta mesma fé amadurecida pelas experiências com o Senhor o acompanhará. Outra ocasião provável é quando, um pouco mais maduro, já ungido rei, é foragido de Saul que queria matá-lo. Neste período teve oportunidade, ainda que com o coração angustiado,de experimentar a mesma sensação de ver e refletir sobre a imensidão do céu diante dos seus olhos(Sl 8.1,3).

O salmista contemplando parte da criação exulta demonstrando que em toda a terra o nome de Deus é exaltado. Ele ultrapassa a visão apenas local de Israel, para reconhecer que o testemunho de Deus na Criação se estende a toda a terra (1).

O salmista percebe que este reconhecimento da majestade de Deus só se tornou possível pela revelação de Deus na Criação: “Pois expuseste nos céus a tua majestade”(Sl 8.1).

No entanto, ele não se detém na criação, antes, vai além, reconhecendo a glória de Deus nela. No Salmo 19, Davi faz uma referência semelhante, de modo mais amplo (Sl 19.1-4).

Contudo, os homens, insensíveis à majestade de Deus, corrompidos em seus pecados, entregaram-se à idolatria (Rm 1.20-25).

A Criação, portanto, nos fala de Deus, de sua majestade e poder. É necessário que tenhamos nossos olhos abertos para contemplar a Deus por intermédio de suas obras. A confiança do salmista passava pela criação e repousava em Deus (Sl 121.1-3).

2. No Ser Humano

Argumentando de forma espacialmente dedutiva, faz uma pergunta retórica:“Que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites?” (Sl 8.4).

A sensação é de pequenez diante do vasto universo, do qual posso contemplar, ainda hoje, uma minúscula parte. O sistema solar é apenas um pequeno ponto no universo que conhecemos limitadamente.

Séculos depois, encontramos admiração semelhante entre os gregos. Todavia, a admiração dos gregos ao contemplar o universo, os conduziu em outra direção. Eles diziam que a admiração conduz o homem à filosofia. Platão (427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.) estão acordes neste ponto. 1

Nestas reflexões surgem as explicações a respeito da origem da vida:

a) Tales de Mileto (c. 640-547 a.C.): Por meio do estudo doxográfico, sabemos que Tales, considerando a necessidade da água para a sobrevivência de tudo, afirmava ser a água a origem de todas as coisas (por rarefação e condensação), e a Terra flutuava como um navio sobre as águas 2. Os terremotos são explicados pelo movimento das águas (Dox.,1). Deus criou todas as coisas da água (Dox.,9). Plutarco atribuiu esta concepção aos egípcios. No que talvez ele tenha razão.

b) Anaximandro (c. 610-547 a.C.): Foi o primeiro a usar a palavra “princípio” (/). (Dox., 1). O princípio de todas as coisas é o “Ápeiron” ( = “sem fim”, “ilimitado”, “indeterminado”, “indefinido”). (Dox.,1,2,6).

c) Anaxímenes (c. 585-528/525 a.C.): O Ar é o princípio de todas as coisas (Dox.,1-2); inclusive dos deuses e das coisas divinas; sendo o ar um deus (Dox.,3). O homem é ar, bem como a sua alma; esta nos sustenta e governa (Frag.,1; Dox.,5-6).

d) Heráclito de Éfeso (c. 540-480 a.C.): Todas as coisas provêm do fogo – que é eterno – e para lá retornarão (Frags.,30,31,90, Dox.,2).

Diferentemente, a admiração de Davi o conduziu a glorificar a Deus e, num ato subsequente, a indagar sobre o homem nesta vastidão da criação. A sua pergunta assume também uma conotação metafísica, não podendo ser respondida apenas a partir de um referencial material.

O salmista argumenta que na própria existência de uma criança sendo ainda amamentada, temos um testemunho da majestade de Deus que a gerou e que produz no seio materno o leite para que ela possa ser alimentada (Sl 8.2). O mesmo ocorre em sua sincera sensibilidade espiritual (Mt 21.15-16). Davi entende que só isso seria suficiente para calar os adversários ateus.

Ele reverentemente se admira do fato de Deus se lembrar de nós (Sl 8.4). Tendo o sentido de “prestar atenção”, sustentar, cuidar. Admira-se também de Deus nos visitar. Que pode ter o sentido de passar em revista, observar (Êx 3.16), vir ao encontro. O significado no texto é de uma visita abençoadora esalvadora (Gn 21.1; 50.24-25/

Êx 13.19; Êx 4.31; Sl 17.3; 65.9; 80.15; 106.4).

“Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste” (Sl 8.5). Mais do que a imensidão do universo, o que realmente conta é o valor e a dignidade atribuída ao homem: Deus o criou à sua imagem. Ele tem características espirituais, intelectuais e morais semelhantes às de Deus, apenas em grau adequado à criatura finita. No entanto, isto se torna mais difícil de perceber devido ao pecado que ainda que não tenha aniquilado esta imagem, a deformou gravemente.

O nome aplicado a Deus pode referir-se, conforme interpreta Hebreus, aos seres angelicais (Hb 2.6-8). “Por um pouco” (5) parece significar “por pouco tempo”3 ainda que não necessariamente. 4

A ideia básica, então, é que o homem após a queda foi colocado numa posição temporariamente abaixo dos anjos. Contudo, em Jesus Cristo temos a verdadeira restauração de nossa humanidade. Na ressurreição teremos novamente a imortalidade (Mt 22.30); participaremos efetivamente do juízo final (Mt 12.41-42; 19.28; 1Co 6.2-3; Ap 20.4). Estaremos para sempre com o Senhor; os anjos terão cumprido o seu papel (Hb 1.14). Todas as coisas estarão sujeitas ao Senhor (1Co 15.26-28).

O profeta Jeremias descreve a Criação como uma manifestação da sabedoria e inteligência de Deus (Jr 10.12/ Jó 36.22/Sl 139.14).

Se por um lado o homem partilha com os outros animais de uma identidade de criação (Ec 3.19,20), por outro, estabelece-se biblicamente uma grande distância entre o homem e o resto da criação porque fomos criados à imagem de Deus, por isso, somos seres pessoais como Deus é, temos uma personalidade que permite não nos limitarmos ao nosso corpo, embora este faça parte de nós e não lhe seja algo mau, inferior ou desprezível: a alma e o corpo são criações de Deus e, ele mesmo pelo seu poder ressuscitará o nosso corpo na vinda gloriosamente triunfante de Jesus Cristo. A ressurreição do corpo, por si só, é um indicativo relevante acerca da condição não desprezível da matéria.

O ser humano como criação secundária (em termos de ordem, não de importância), foi formado com maestria e habilidade de matéria previamente criada por Deus (Gn 3.19); entretanto, ele recebeu diretamente de Deus o fôlego da vida (Gn 2.7), passando ao mesmo tempo a ter uma origem terrena e celestial.

Ao ser humano foi conferido o poder de ir além da matéria, podendo raciocinar, estabelecer conexão e visualizar o invisível.

Ao homem, portanto, foi concedido o privilégio responsabilizador de raciocinar, escolher livremente o seu caminho de vida, verbalizar os seus pensamentos e emoções, podendo, assim, dialogar com o seu próximo (Gn 3.6) e com Deus (Gn 3.9-13), sendo entendido por ele e entendendo a sua vontade.

O ser humano tem autoconsciência: ele não se limita ao seu corpo; ele tem um corpo, mas não é simplesmente o seu corpo, como os animais inferiores o são. Curiosamente, o homem é o único ser que tem consciência da sua nudez. Paralelamente a isso, encontramos o homem no momento do nascimento, com certas desvantagens em relação aos outros animais, os quais já desde bem cedo aprendem a sobreviver sem a intervenção necessária de suas mães… Entretanto, estes animais não evoluem, não transformam, não modificam as suas “culturas”.

Somente o ser humano tem a devida consciência da majestade de Deus revelada na Criação.

3. No Compartilhar de Seu Poder

“Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste”(Sl 8.6).

Deus compartilha com as suas criaturas o seu poder, ainda que não abrindo mão de sua soberania. O nosso domínio está sob o domínio de Deus.

Desde a criação o homem foi colocado numa posição acima das outras criaturas, cabendo-lhe o domínio sobre os outros seres criados, sendo abençoado por Deus com a capacidade de procriar-se (Gn 1.22).

Como indicativo da posição elevada em que o homem foi colocado, o Criador compartilha com ele – abençoando e capacitando-o – do poder de nomear os animais – envolvendo neste processo inteligência e não arbitrariedade – e também de dar nome à sua mulher (Gn 2.19,20,23; 3.20).

E mais: Deus delega-lhe poderes para cultivar (‘abãr) (lavrar, servir) e guardar(shamãr) (proteger, vigiar) o jardim do Éden (Gn 2.15), demonstrando a sua relação de domínio, não de exploração e destruição, antes, um cuidado consciente, responsável e preservador da natureza  (Sl 8.6-8).

Todavia, todas estas atividades envolvem o trabalho compartilhado por Deus com o ser humano. O nomear, procriar, dominar, guardar e cultivar refletem a graça providente e capacitante de Deus. É neste particular – domínio – que o homem foi bastante aproximado de Deus pelo poder que lhe foi conferido.

No entanto, ainda que isto seja demonstrado, especialmente pelo avanço da ciência, novos e novos desafios surgem. A plenitude deste domínio temos em Cristo Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

Algo admirável neste salmo, é que o salmista em seu hino começa com Deus, glorificando o nome de Jeová e conclui tornando a ele, testemunhando com júbilo a magnificência de seu nome em toda a terra (Sl 8.1,9).

Algumas Aplicações

Somente partindo de Deus poderemos ter uma visão correta da natureza e de nós mesmos. A visão significativa de nossa horizontalidade, depende fundamentalmente de uma compreensão correta de nossa verticalidade. A pergunta sobre o homem começa em Deus e termina em Deus. Somente a partir de uma visão correta de Deus podemos perceber a beleza da Criação como uma manifestação de sua bondade e poder. Deste modo, adquirimos uma ótica correta para enxergar a vida e o dinamismo necessário para agir de modo coerente com a nossa fé.

Cultivemos a sensibilidade para com Deus que nos permita enxergar a sua glória nas pequenas e grandes coisas criadas. Não nos detenhamos na natureza; toda natureza é um testemunho sobrenatural da majestade de Deus. Glorifiquemos a Deus tratando com honra e dignidade aquilo que ele nos confiou para guardar.

Temos de reconhecer a nossa intimidade e compromisso de obediência a este Deus majestoso: ele é o nosso Senhor (Sl 8.1,9).

O modelo do que Deus tem para nós encontra a sua perfeição em Cristo, Aquele que por causa de nosso pecado, motivado por sua graça inefável, se humilhou, assumindo a forma de servo, inferior aos anjos, para que, vencendo a morte, o pecado e satanás, pudesse trazer à tona o verdadeiro sentido da genuína humanidade (Hb 2.9).

A pergunta a respeito do que é o homem, encontra a resposta plena em Jesus Cristo, o verdadeiro e perfeito modelo de nossa humanidade.

Quando usamos adequadamente dos recursos que Deus nos confiou para dominar a terra, estamos cumprindo o papel da criação glorificando a Deus. É necessário, portanto, que glorifiquemos a Deus em nosso trabalho pela forma legítima como o executamos.

A natureza como a Criação em geral não pode ser considerada separadamente de Deus, pois deste modo ou ela torna-se o centro de todas as coisas (idolatria) ou, é menosprezada, tornando-se apenas um detalhe cósmico o qual o homem pode usar a seu bel-prazer com objetivos egoístas e, portanto, destruidores. Por isso, partilho do conceito de que é impossível uma genuína ecologia – “o estudo do equilíbrio das coisas vivas na natureza” 5 – divorciada da teologia bíblica. A questão “ecológica” é, antes de tudo, uma questão teológica.

A natureza tem valor não simplesmente por uma questão pragmática – a nossa sobrevivência -, mas, porque foi criada pelo mesmo Deus que nos criou e nos incumbiu de amar e preservá-la. Não ousemos menosprezar o que Deus criou. A nossa humanidade é também demonstrada na forma como lidamos com a Criação. O valor de toda a realidade é-nos comunicado pelo Deus Criador, o nosso majestoso Senhor.

Notas:

1 – Vejam-se:Platão, Teeteto, 155d: In: Teeteto-Crátilo, 2. ed. Belém: Universidade Federal do Pará, 1988, p. 20; Aristóteles, Metafísica, São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores, Vol. IV), 1973, I.2. p. 214.
2 – Doxografia, 1-4.
3 – Cf. Derek Kidner, Salmos 1-72: introdução e comentário, (Sl 8.5-6), p. 84. Do mesmo modo: Simon Kistemaker, Hebreus, São Paulo: Cultura Cristã, 2003, (Hb 2.7-8), p. 94-95; Henry M. Morris, Amostra de Salmos, Miami: Editora Vida, 1986, p. 22-23 e Betty Bacon, Estudos na Bíblia Hebraica,  São Paulo: Vida Nova, 1991, p. 105. Veja-se: W.S. Plumer, Psalms, Carlisle, Pennsylvania: The Banner of Truth Trust, © 1867, 1975 (Reprinted), (Sl 8), p. 126-127.
4 – Veja-se, entre outros: Victor P. Hamilton, Ma’at: In: R. Laird Harris, et. al., eds. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento,São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 862-863.
5 – Francis A. Schaeffer, Poluição e a Morte do Homem,São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p. 12.


Autor: Hermisten Maia

Hermisten Maia é ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil, integrando a Equipe de Pastores da Primeira IP de São Bernardo do Campo, SP. É formado em Teologia, Filosofia e Pedagogia. É Mestre e Doutor em Ciências da Religião. Leciona em diversos Seminários ininterruptamente desde 1980. Tem experiência na área de Teologia Sistemática, lecionando há 40 anos, e História da Reforma Protestante, atuando principalmente nos seguintes temas: João Calvino e Teologia Reformada e Cosmovisão Reformada. Faz parte de diversos Conselhos Editoriais de Revistas de Teologia e de Ciências da Religião. Tem 40 livros escritos e mais de 1.500 artigos publicados. Leciona em diversas Instituições de Ensino Superior no Brasil. Publica diariamente em suas redes sociais um artigo e um vídeo.

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Ministério Fiel: Apoiando a Igreja de Deus.

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