Certa vez, um querido irmão e amigo em Cristo veio me visitar um dia antes de uma audiência. Ele estava sendo processado por alguém que não é cristão por causa de um desentendimento envolvendo a divisa de um terreno. Meu amigo tinha se esforçado ao máximo para resolver o problema sem envolver o tribunal. Diante de um oponente pouco agradável, ele havia se esforçado para lidar com o problema com graça, paciência e autocontrole. Nós sentamos para conversar, ele me atualizou sobre a situação e eu segui os seguintes passos:
1) Nós lemos, meditamos e discutimos Romanos 13.1-3.
Uma palavra de conforto para todo aquele que está preocupado com a possibilidade de as autoridades não estarem dispostas a favorecer a causa do cristão. Eu lembrei a ele que Deus continuar a governar em seu trono, que Deus soberanamente usaria aquele juiz para realizar sua perfeita vontade e que seu dever era o de se submete àquela autoridade.
2) Eu o desafiei a confiar que nosso Deus, sendo justo, faria justiça.
Deus é perfeitamente justo. Portanto, ele aplicará justiça contra os ímpios e inocentará o seu povo. Contudo, como o salmista nos faz lembrar (Salmo 73), às vezes os ímpios prosperam, os justos sofrem e nem sempre vemos resultados imediatos. Contudo, podemos confiar que um dia nosso justo Deus julgará todas as coisas.
3) Eu orei para que o meu amigo tivesse uma atitude parecida com Cristo.
Nós concordamos que Deus seria mais glorificado em sua atitude humilde, submissa e parecida com Cristo do que por qualquer decisão que o tribunal pudesse tomar. Mais do que ganhar ou perder, o objetivo era manifestar o evangelho para aquele homem, para os escrivães e para o juiz.
Embora cada situação tenha sua particularidade, eu tenho certeza que esses princípios podem ser aplicados a muitas situações em que um incrédulo se levanta contra você e você não tem certeza sobre como deve agir. Que o Senhor lhe dê graça e clareza em situações parecidas que você está sujeito a enfrentar.
Tradução: Frank Brito.
Revisão: Vinicius Musselman Pimentel.
Original: How do you counsel a Christian who is being sued by a non-Christian?