quinta-feira, 25 de abril
feminismo

O feminismo tem uma história

O trecho abaixo foi extraído com permissão do livro Feminilidade distorcida, de Jen Oshman, Editora Fiel. (em breve).


Mulheres da primeira à quarta onda

Há uma ampla gama de sentimentos sobre o feminismo entre as mulheres cristãs hoje, e por uma boa razão. O feminismo tem uma história mista e sombria. Então, vou começar afirmando minha posição: a gênese do feminismo foi boa e até piedosa, mas o movimento tomou um rumo errado na década de 1960 e, desde então, tem sido prejudicial, até mesmo mortal, para mulheres e meninas. 

O feminismo de primeira onda foi, em parte, um movimento cristão ousado que começou com, entre todas as coisas, a Proibição. A partir de meados dos anos 1800, com o aumento da industrialização, longas horas nas fábricas, condições de trabalho desumanas e o aumento dos pobres nas cidades, os homens se voltaram fortemente para o álcool em busca de alívio. Uma variedade de organizações se formou em resposta, incluindo a Women’s Christian Temperance Union [União de temperança cristã feminina], enquanto as mulheres procuravam proteger umas às outras e seus filhos da embriaguez que varria o país. 

O historiador e autor Daniel Okrent diz: “Os homens iam à taberna, bebiam o dinheiro da hipoteca, bebiam tanto que não podiam ir trabalhar no dia seguinte, batiam nas esposas, abusavam dos filhos. Foi isso que lançou o início do movimento de temperança.”  Mulheres que ainda não tinham permissão para votar ou possuir propriedades, e tinham poucas opções para proteger a si e seus filhos, se levantaram contra essa injustiça. Buscaram o direito de voto em um esforço para proteger os marginalizados. 

As feministas de primeira onda evidenciam a verdade bíblica insistindo que mulheres e crianças são criadas à imagem de Deus, imago Dei, e dignas de proteção. Com justiça, elas marcharam para votar, para possuir propriedades e proteger o dinheiro que ganhavam, para exercer seus dons e habilidades em uma sociedade mais ampla. Entre elas, estavam abolicionistas da escravidão também, insistindo na imago Dei nos afro-americanos. Essas ativistas corretamente proclamaram a visão cristã de que mulheres, crianças e negros são criados por Deus para bons propósitos, e a sociedade como um todo se beneficia quando todos são convidados à mesa. 

Quando a privacidade sexual se tornou a primazia sexual 

Embora grande parte da gênese do feminismo fosse boa e piedosa, tudo saiu tragicamente errado na década de 1960. Como tantas ideologias no mundo ocidental, ele estava enraizado na verdade bíblica, mas depois abandonou essa verdade. Enquanto o feminismo de primeira onda estava ligado à teologia da imago Dei, o feminismo de segunda onda se juntou à contracultura dos anos 1960 e prometeu autorrealização no amor livre e no afastamento da tradição, incluindo — ou especialmente — qualquer coisa cristã. Tudo, desde gêneros convencionais, relacionamentos, ideias, papéis e famílias, foi não só questionado, mas visto como opressivo, atrasado e, até mesmo, como invenção de homens poderosos para manter as mulheres vulneráveis no seu lugar. 

A libertação das mulheres na vida cívica, na força de trabalho e na academia foi equiparada à libertação das mulheres no sexo e nos relacionamentos também. Os papéis limitados na sociedade foram equiparados a papéis limitados na sexualidade: ambos opressivos. Foi então que as feministas de segunda onda decretaram que os gêneros deveriam ser idênticos para serem iguais. Igualdade foi definida como uniformidade. Esse é o caminho errado que torna o feminismo moderno mortal, o qual exploraremos mais detalhadamente na parte 2. 

O pensamento reinante nas décadas de 1960 e 1970 era: se os homens podem ter carreiras, então as mulheres também podem; e se os homens podem fazer sexo sem gestar bebês, então as mulheres também podem. Foi dada preferência a evitar ou interromper a gravidez, em vez de esperá-la e celebrá-la. 

O corpo masculino tornou-se a norma para o corpo feminino. 

A Suprema Corte americana se juntou à revolução no caso Griswold x Connecticut em 1965, citando um direito à privacidade sexual na Constituição, que não se pode imaginar que tenha sido realmente pretendido pelos Pais Fundadores americanos. O caso concedeu às americanas casadas acesso ao controle de natalidade — o que no século XXI parece blasé, mas é realmente revolucionário por si só. O advento do controle de natalidade significava que o sexo não era mais para procriação, e logo significaria que não era mais apenas para homens e mulheres casados. O controle de natalidade abriu enormes comportas, que veremos mais nos próximos capítulos. 

Parece inacreditável agora, mas, até essa decisão, o sexo não era privado. Estavam em vigor leis que reforçavam as convicções milenares de que o sexo deveria se limitar a um compromisso vitalício entre um homem e uma mulher, porque o sexo produz filhos, e filhos merecem a paz e a proteção de uma família estável. Os legisladores acreditavam que as crianças mereciam conhecer e receber o amor e os cuidados de ambos os pais durante toda a infância, de modo que coisas como adultério e coabitação eram ilegais. O objetivo não era reprimir os adultos, mas proteger as crianças. 

Emprestando capital do cristianismo do primeiro século, a ética sexual até a Revolução Sexual estava preocupada principalmente com a procriação e os filhos. A decisão Griswold de 1965 estabeleceu um precedente para a busca de privacidade sexual em casos futuros: em Eisenstadt x Baird (1972), o acesso ao controle de natalidade foi concedido a casais solteiros; em Roe x Wade (1973), o aborto foi legalizado em todo o país; em Carey x Population Services International (1977), o acesso ao controle de natalidade foi concedido a jovens; em Lawrence x Texas (2003), a homossexualidade foi legalizada; e em Obergefell x Hodges (2015), o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi consagrado em lei. 

Na Revolução Sexual, o sexo tornou-se central, primário. A ética sexual se mudou de proteger (ou pelo menos tentar) a imago Dei e, especialmente, os vulneráveis, para “fazer o que achar bom e obter o que puder”. Autorrealização através do sexo. Prazer pessoal acima da proteção dos outros. 

Nossas irmãs de capas vermelhas e chapéus brancos marcham precisamente porque essa elevação da autonomia individual sobre o bem comum foi prejudicial. 

A grande dispersão 

Desde a década de 1960 também tem ocorrido a Grande Dispersão. Termo cunhado pela socióloga Mary Eberstadt, a Grande Dispersão é simplesmente a separação da família. Eberstadt diz que nos dispersamos por causa das “mudanças sociais generalizadas que se seguiram ao choque tecnológico da pílula anticoncepcional, a desestigmatização do sexo não conjugal em todas as suas variedades e um aumento acentuado de comportamentos como aborto, lares sem pai, rompimento familiar, encolhimento da família e outros fenômenos que se tornaram comuns no mundo desde a década de 1960”.  

A maioria dos ocidentais acha que essas enormes mudanças no modo como vivemos são positivas. Na busca do eu, pensamos que a crescente emancipação de tudo significa liberdade sem fim. E nós amamos a liberdade. 

O consentimento é agora nosso único limite, nossa única lei, porque o eu autônomo tem prioridade sobre o bem comum. O único obstáculo à nossa liberdade individual, pelo menos por enquanto, é o consentimento do outro, se outro estiver envolvido. O consentimento, no entanto, é frágil e subjetivo, e muitas vezes vemos como ele nem sempre se sustenta sob as necessidades de quem dá e de quem recebe. 

As coisas mudaram radicalmente em pouquíssimo tempo. Durante milênios, no Ocidente, buscamos o bem comum, o que é melhor para as crianças, como manter as famílias unidas, como proteger a imago Dei uns dos outros, em parte por virtude e em parte pela natureza necessariamente comunitária da vida pré-moderna. Não fazíamos isso perfeitamente, mas havia uma virtude tácita pelo menos. Desfrutávamos de força, segurança e estabilidade a partir de estruturas sociais fortes e centrais. 

Mas, apenas nesta geração, jogamos tudo isso fora pensando que o eu é melhor. O que é louco e chocante, no entanto, é que inadvertidamente nos prejudicamos grandemente no processo. 

As meninas perderam muito 

A dissolução de nossas famílias tem sido excepcionalmente horrível para as meninas. Ela distorceu nossa visão do gênero oposto e prejudicou a maneira como nos vemos. 

À medida que nossas famílias se dispersaram, deixamos de ver nossos pais e mães interagirem, se amarem, se machucarem e se perdoarem. Perdemos o testemunho firme de compromisso e humildade. Perdemos ter um pai em casa para nos ensinar como é ser respeitada por um homem que realmente se importa. Perdemos irmãos, primos e vizinhanças em que meninos e meninas ficam enlouquecidos uns com os outros, mas descobrem como ter amizade com o sexo oposto. Perdemos irmãos protetores e outros meninos que não nos sexualizam, mas se relacionam conosco de maneiras saudáveis. 

O problema das revoluções é que elas mudam tudo. E a Revolução Sexual sexualizou tudo. Ela trouxe o sexo para a frente e para o centro, rotulou-o como nosso maior desejo, nosso maior bem, a melhor maneira de se realizar. 

Então, em vez de se esforçarem e fazerem o casamento funcionar, maridos e esposas deixam um ao outro e buscam gratificação em outro lugar. Em vez de buscar relacionamentos vitalícios e emocionalmente íntimos, buscamos sexo sem apego. Em vez de nos vermos uns aos outros como inteiramente humanos, vemos os outros — e a nós mesmas — como corpos físicos que precisam de uma libertação. 

O resultado imprevisto é que a Revolução Sexual não capacitou as mulheres; ela as silenciou.

Ela forçou mulheres e meninas em um molde social que retratava mulheres poderosas e bem-sucedidas como sensuais e sexualizadas. Transformou as mulheres em objetos a serem consumidos, e exigiu que mulheres e meninas dissessem que gostavam disso, que se conformassem e concordassem que a sexualização era, de alguma forma, para o nosso bem, nossa liberdade, nossa elevação. Estávamos tão silenciadas, de fato, que foi preciso um movimento global em 2017 para encontrarmos nossa voz. 

#MeToo 

O movimento #MeToo é uma acusação ousada de que a Revolução Sexual não foi para o nosso bem. As capas vermelhas e os chapéus brancos dizem o mesmo. Seus protestos revelam que grande parte do progresso das últimas décadas tem sido violento, odioso e desolador para as mulheres. 

A hashtag #MeToo ganhou notoriedade em 2017, quando mulheres de Hollywood começaram a expor alegações de agressão sexual, abuso e estupro contra o produtor de cinema Harvey Weinstein. Mas Me Too foi uma expressão e um movimento originalmente cunhado pela ativista afro-americana Taranna Burke em 2006. Burke usou a expressão para encorajar mulheres e meninas a apresentarem suas próprias histórias de agressão e abuso sexual. 

A própria expressão trai valores ocidentais recentes, retratando a crua normalidade da violência sexual cometida contra mulheres e meninas. Você foi agredida? Eu também (Me too). Um estudo recente revela que 77% das mulheres foram assediadas sexualmente de forma verbal, 51% sofreram toques sexuais indesejados e 27% foram agredidas sexualmente.  

O movimento #MeToo de 2017 foi doloroso e revelador. Nomes de confiança, figuras fraternas e paternas, foram expostos pelo que realmente eram. Eu cresci assistindo ao The Cosby Show. Quando meus pais estavam se divorciando, os protagonistas Claire e Cliff Huxtable não estavam. Eles eram uma âncora, um exemplo de laços familiares e amor abnegado. Mas agora eu sei que Bill Cosby era um estuprador em série e que não estava tudo bem, mesmo ninguém dizendo isso na época. 

Aqui está a grande ironia da nossa época: “A revolução tornou o próprio sexo mais onipresente do que nunca. Mas também afastou homens e mulheres como nunca, tanto diminuindo a família quanto aumentando a desconfiança entre homens e mulheres graças ao consumismo generalizado.”  

O sexo agora é generalizado, mas a intimidade foge de nós. Estamos em uma crise de confiança, de valorizar uns aos outros, de realmente nos importarmos com o que é melhor para a outra pessoa em nossas camas, sem mencionar pensar profundamente sobre o que é melhor para nós mesmas. 

Por favor, entenda: a última coisa que quero fazer é culpar a vítima. Eu conheço, amo, e regularmente aconselho sobreviventes. Deixe-me ser bem clara: qualquer avanço sexual, não autorizado ou indesejado, está sempre errado. Mas temos que ser honestas ao admitir que a Revolução Sexual preparou o cenário para todos os tipos de confusão e exploração em nome de homens e mulheres. Isso nos colocou em uma posição tênue. Não há mais a segurança da fidelidade e da monogamia, ou mesmo uma definição cultural difundida do que constitui um comportamento bom ou aceitável. 

Os relacionamentos agora são vagos, os limites estão borrados. Aplicativos de namoro como o Tinder prevalecem, e aplicativos de consentimento como o LegalFling são, de alguma forma, necessários. Mais uma vez, o sexo é pervasivo, mas a intimidade foge de nós, e ficamos todos piores por isso. 

Lembra-se de Cinquenta tons de cinza? Não precisei lê-lo pessoalmente para saber que é um romance erótico, sendo que romance ali na verdade significa abuso sexual e dominação do homem sobre a mulher. O livro e suas continuações estavam em toda parte, mesmo entre as mulheres da igreja. O fato de que a trilogia é recordista de vendas e se tornou um filme revela que as mulheres americanas a devoraram e incentivaram suas amigas a fazerem o mesmo. 

Mas abuso sexual e dominação são maus. Não são nada menos do que uma afronta ao santo Deus que fez homens, mulheres e crianças imago Dei. A violência sexual é a mais grave. Que tipo de pessoas somos nós para exaltá-la e pagar para deleitar-se com ela? O que é trágico é que especialmente as mulheres consomem histórias como Cinquenta tons de cinza. Mulheres aplaudindo sua própria vitimização é de partir o coração. É loucura. É evidência definitiva de que vivemos em um mundo atormentado por confusão sexual e ruína, e muito provavelmente evidência de objetificação generalizada, abuso e trauma nas meninas que se tornaram as mulheres que consomem esse conteúdo sombrio. 

Nascemos em uma época que rebaixa nosso Deus, suas boas dádivas e a nós mesmas, suas criaturas. Não está nada bem. E acho que os clamores do #MeToo apenas começaram. 

Reviravolta completa na Marcha das Mulheres 

Desde 2017, milhões de mulheres se reúnem em todo o país a cada ano para participar da Marcha das Mulheres. A marcha é um movimento liderado por mulheres “comprometidas com o desmantelamento de sistemas de opressão”.  De acordo com o site da marcha, as mulheres marcham porque querem mais inclusão, autodeterminação, dignidade e respeito. 

A ironia, no entanto, é que muito da dignidade e respeito pelas mulheres foram perdidos no feminismo de segunda onda — exatamente onde as manifestantes de hoje se sentem mais à vontade. Enquanto a primeira onda promoveu inclusão e proteção, a segunda onda promoveu objetificação e vulnerabilidade. As manifestantes de hoje não conseguem fazer a conexão. Na Revolução Sexual, perseguimos a liberdade — jogando fora a tradição e especialmente a moral cristã. Mas em vez de liberdade, recebemos exploração e abuso. 

As mulheres agora marcham para acabar com a violência que nossas antecessoras inconscientemente inauguraram há apenas décadas. 

O historiador Tom Holland diz: “Implícito no #MeToo está o mesmo chamado à continência sexual que reverberou ao longo da história da Igreja”.  Seu clamor é pelo bem comum, por fronteiras sociais e estruturas centradas nos outros, que protegem os vulneráveis e os marginalizados. 

Quer saibam ou não, os gritos das participantes da Marcha das Mulheres são por um retorno a uma ética bíblica, um retorno às convenções e convicções cristãs que realmente protegem mulheres e meninas. 

Mas a confusão permanece. As manifestantes pensam que a liberdade é encontrada no aborto, em expressões mais criativas da sexualidade, em maior autofoco. As vítimas do #MeToo pensam que leis de consentimento mais claras ou mais parceiros lhes trarão mais poder. As meninas ouvem de tudo, desde “reconhecer e exibir seu rebolado interior” até “jogar fora as algemas de seu gênero e, em vez disso, se revelar como um menino”. 

Cada versão da Revolução Sexual aprisiona ainda mais, escraviza ainda mais e explora ainda mais mulheres e meninas. Agora estamos testemunhando não apenas a terceira onda de feminismo, mas a quarta. As mulheres estão famintas por cura e integridade, mas continuam a depositar sua esperança em novas falsificações de uma ideologia defeituosa desde sempre. Talvez mais uma onda de feminismo, talvez mais uma marcha, esperamos, nos faça chegar lá. 

A verdade é que todas nós, tanto seculares quanto espirituais, sabemos que há algo terrivelmente errado com a maneira como mulheres e meninas são tratadas nesta geração. Há uma consciência em todo o mundo ocidental de que mulheres e meninas foram mercantilizadas e usadas. Mas é precisamente por causa de “dois mil anos de moral sexual cristã que os homens, bem como as mulheres, tomam isso como certo”.  

O movimento #MeToo nunca teria acontecido sem milênios de influência da Bíblia. 

O #MeToo não é apenas o resultado da Revolução Sexual; é o resultado de uma consciência intrínseca de certo e errado, uma ética inerente em nós que diz que merecemos mais. Essa conscientização interior é nossa herança ocidental, uma bússola escondida dentro de nosso DNA ocidental, e nos remete aos primeiros séculos do cristianismo, quando mulheres e meninas eram estimadas em vez de consumidas. 

Caindo em si no país distante 

Sabemos que algo está errado precisamente porque nós, no Ocidente, fomos moldados pelo cristianismo. A dignidade e o valor humanos, a reverência por ambos os sexos e os direitos humanos não são evidentes. Não são verdades veneradas em todas as culturas e em todos os tempos. São verdades bíblicas. E tais verdades moldaram nossa história e nossos valores, quer reconheçamos isso ou não. 

Por milênios, nós, no Ocidente, dissemos que é bom para mulheres e crianças desfrutar das proteções da lei — estarmos protegidas contra predadores, exigirmos o compromisso do casamento, garantirmos casas com pais e mães, e muito mais. Quando jogamos essas fronteiras fora em nome da liberdade, também removemos nossa própria proteção. 

No entanto, aqui estamos nós. Como o filho pródigo, acordamos para a realidade neste país distante. Os últimos sessenta anos de reivindicações de liberdade não foram realmente libertadores. Desperdiçamos as boas dádivas de nosso Pai em uma vida dissoluta. Estamos feridas, famintas e com saudades de casa. As mulheres com capas vermelhas e chapéus brancos têm razão em gritar e exigir um tratamento melhor. Como o filho pródigo, elas têm fome de comida de porco, quando poderiam estar se banqueteando na casa de nosso Pai. 

E é por isso que o cristianismo é predominantemente feminino. Na presença de Deus e cercadas por seu povo somos realmente valorizadas, realmente amadas e realmente protegidas. Que todas as mulheres do Ocidente vejam — verdadeiramente vejam — a bondade de nosso Deus e a bondade de seu desígnio para nós, seu povo, imago Dei. 

Você e eu fomos feitas para muito mais.

 


A Editora Fiel também possui outros livros sobre este assunto, como:

Feminilidade Radical, Carolyn McCulley

O que Deus diz sobre as mulheres, Kathleen Nielson

Deixe-me ser mulher, Elizabeth Elliot

Além de muitos outros livros indicados para mulheres clicando aqui.


Autor: Jen Oshman

Jen Oshman participa do ministério de mulheres como missionária e esposa de pastor há mais de duas décadas e em três continentes diferentes. Ela é mãe de quatro meninas, autora e apresentadora de All Things, um podcast sobre tendências e eventos culturais. Jen e sua família moram no Colorado, onde seu marido plantou a Redemption Parker, uma igreja do ministério Acts29.

Ministério: Editora Fiel

Editora Fiel
A Editora Fiel tem como missão publicar livros comprometidos com a sã doutrina bíblica, visando a edificação da igreja de fala portuguesa ao redor do mundo. Atualmente, o catálogo da Fiel possui títulos de autores clássicos da literatura reformada, como João Calvino, Charles Spurgeon, Martyn Lloyd-Jones, bem como escritores contemporâneos, como John MacArthur, R.C. Sproul e John Piper.

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