terça-feira, 24 de dezembro
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Oito razões pelas quais John Piper não é pré-tribulacionista

Compreendo o ensino do Novo Testamento a respeito do arrebatamento

Neste capítulo, voltamo-nos para a pergunta: “há algum arrebatamento repentino, quando cristãos serão removidos do mundo por alguns anos antes da segunda vinda? Ou há uma única segunda vinda de Cristo, que não está dividida em duas etapas?”

A minha resposta é que o “arrebatamento” acontece na única segunda vinda, não anos antes. A palavra é usada em 1 Tessalonicenses 4.17 no tempo futuro (“seremos arrebatados”) e descreve o que acontece na segunda vinda: “Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles [os mortos], entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. Uma interpretação diz que essa rápida remoção dos crentes “para o encontro do Senhor nos ares” se refere a uma saída de cristãos da terra por alguns anos, enquanto uma tribulação terrível acontece no mundo antes de o Senhor voltar para estabelecer seu reino.

Esse ponto de vista afirma que, antes de o Senhor descer realmente para estabelecer seu reino, haverá um período de “grande tribulação” (Mt 24.21) na terra. Os cristãos que estiverem na terra quando essa tribulação chegar serão poupados desse período. Serão poupados por serem retirados do mundo pela vinda do Senhor nas nuvens, que os levará de volta ao céu (o “arrebatamento”) antes da tribulação. Em seguida, após a tribulação, o Senhor virá com seus santos e estabelecerá seu reino na terra. Esse ponto de vista é chamado de “a vinda pré-tribulacional de Cristo”, porque Cristo vem antes (pré-) da tribulação e remove os cristãos para não passarem por ela.

Argumentarei que esse ponto de vista é equivocado e que Cristo virá uma única vez em grande poder, com seus anjos, para estabelecer seu reino na terra. Seu povo será tomado para se encontrar com ele nos ares e recebê-lo com alegria de volta à terra. Antes de apresentar minhas razões, dois comentários prepararão o terreno para a maneira como eu gostaria que você pensasse sobre essa discordância entre cristãos.

Quão importante é a concordância?

Antes de tudo, admito, eu sustentava o ponto de vista do qual agora discordo. E tenho amigos e familiares queridos que acreditam na vinda pré-tribulacional de Cristo. Menciono isso apenas como uma ocasião para esclarecer que essa discordância não me impede de ter comunhão com qualquer cristão. Quando eu era pastor, liderei nossa igreja na formulação de uma declaração de fé que não fez desse assunto um artigo confessional. Ter unidade de opinião sobre esse assunto não era um fator definidor para nossa igreja.

Meu segundo comentário é que livros inteiros já foram escritos para defender o ponto de vista que sustento agora.[1] Este não é um desses livros. Por isso, meus argumentos serão breves e deixarão algumas perguntas sem respostas. Contudo, estou tranquilo quanto a isso, já que o principal alvo desta obra não é mudar o pensamento dos que têm uma visão pré-tribulacional da segunda vinda. Meu objetivo é que ambos amemos a vinda do Senhor, independentemente do ponto de vista que sustentamos.

Oito razões pelas quais não sou pré-tribulacional

A razão pela qual preciso abordar essa discordância é que estou tentando responder à pergunta de se devemos crer que o Novo Testamento ensina que Jesus pode vir a qualquer momento. Um dos argumentos usados para apoiar o ponto de vista pré-tribulacional é que o Novo Testamento ensina realmente que Jesus pode voltar a qualquer momento e que somente dividindo a vinda do Senhor em duas etapas é que podemos preservar a crença em seu retorno imediato. Se o Senhor vier depois (depois equivale ao prefixo pós; daí vem “pós-tribulacional”, isto é, depois da tribulação) da grande tribulação, sua vinda não pode ser a qualquer momento, pois alguns aspectos dessa tribulação ainda não se tornaram realidade. Esses eventos teriam de vir primeiro. Portanto, a razão pela qual abordo o ponto de vista pré-tribulacional é mostrar que essa visão sobre a vinda de Cristo a qualquer momento é equivocada. Sem dúvida, esse objetivo é parte do propósito maior de trazer clareza bíblica ao nosso pensamento sobre a vinda do Senhor e, assim, remover obstáculos desnecessários que obstruam o caminho do amor por sua vinda.

1. Como nos encontraremos com o Senhor nos ares

O ponto de vista pré-tribulacional diz que 1 Tessalonicenses descreve a primeira etapa do retorno de Cristo, após a qual ele volta ao céu com sua igreja arrebatada: “Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro [ἀπάντησιν] do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”.

A palavra traduzida por “encontro” ocorre somente duas outras vezes no Novo Testamento. Em ambas as ocorrências, o termo se refere a um encontro em que pessoas saem para se encontrar com um dignatário e, depois, o acompanham até o lugar de onde vieram. Em Atos 28, Lucas descreve um grupo de cristãos acolhedores que saíram de Roma para se encontrarem com o recém-chegado Paulo e o receberem alegremente:

Tendo ali os irmãos ouvido notícias nossas, vieram ao nosso encontro [ἀπάντησιν] até à Praça de Ápio e às Três Vendas. Vendo-os Paulo e dando, por isso, graças a Deus, sentiu-se mais animado. Uma vez em Roma, foi permitido a Paulo morar por sua conta, tendo em sua companhia o soldado que o guardava (At 28.15-16).

Em Mateus 25.6, temos uma ilustração da própria segunda vinda. Nela são retratadas cinco virgens prudentes que saem para encontrar o noivo que retorna e acompanhá-lo à festa de casamento:

Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro [ἀπάντησιν]! […] E, saindo elas [virgens néscias] para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta. (Mt 25.6, 10)

Isso sugere fortemente que a cena diante de nós em 1 Tessalonicenses 4.17 é de cristãos subindo para se encontrar com o Senhor nos ares e acompanhá-lo de volta ao seu reino legítimo na terra. A palavra não sugere qualquer saída da terra com Cristo.

2. Alívio e vingança no mesmo dia

A fraseologia de 2 Tessalonicenses 1.5-8, lida com atenção, mostra que Paulo, se estivesse vivo por ocasião da vinda do Senhor, esperava obter descanso do sofrimento no mesmo tempo e no mesmo evento em que os incrédulos recebessem punição, isto é, na revelação de Jesus com anjos poderosos, em chama de fogo:

Sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus, pelo qual, com efeito, estais sofrendo; se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus (2Ts 1.5-8).

Essa manifestação do Senhor Jesus, vindo do céu (2Ts 1.7), não é um arrebatamento pré-tribulacional, uma vez que envolve não somente o alívio dos crentes, mas também a punição de incrédulos em chama de fogo. Isso significa que Paulo não esperava um evento no qual ele e outros crentes receberiam descanso por sete anos antes que Cristo viesse gloriosamente, em chama de fogo. Vingança sobre os incrédulos e descanso para a igreja perseguida vêm no mesmo dia e no mesmo evento[2] — a única segunda vinda.

3. A reunião com Cristo será no Dia do Senhor

De maneira semelhante, a fraseologia de 2 Tessalonicenses 2.1-2 sugere que o sermos reunidos para o encontro do Senhor nos ares é o mesmo que o “Dia do Senhor”, quando Jesus julgará os incrédulos e resgatará os crentes:

No que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor.

Faz pouco sentido distinguir “nossa reunião com ele [o Senhor]” de “o Dia do Senhor”. O fluxo do pensamento trata os dois eventos como um só. A maneira natural de interpretar essa reunião é vê-la à luz de 1 Tessalonicenses 4.17: “Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. Isso é o mesmo que a “nossa reunião com ele” em 2 Tessalonicenses 2.1, o que, por sua vez, é o mesmo que “o Dia do Senhor” (2Ts 2.2).

E a maneira natural de interpretar “o Dia do Senhor” é vê-lo à luz do “Dia” que Paulo descreve nos versículos seguintes. Naquele “Dia” (2Ts 2.3), depois de ser “revelado o homem da iniquidade” (2.3), “o Senhor Jesus [o] matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda” (2.8). Portanto, a reunião para nos encontrarmos com o Senhor e o julgamento sobre os inimigos de Deus são o mesmo evento. O arrebatamento não acontece sete anos antes da “manifestação de sua vinda [de Cristo]”, em poder destruidor. Trata-se do mesmo evento.

4. Paulo argumenta como se fosse pós-tribulacionista

Se Paulo fosse um pré-tribulacionista, por que simplesmente não disse em 2 Tessalonicenses 2.3 que os cristãos não precisam se preocupar com o fato de que o Dia do Senhor já chegou, pois todos os cristãos ainda estão aqui? Eles ainda não foram arrebatados. No entanto, Paulo não diz isso. Pelo contrário, ele fala exatamente o que esperaríamos ser dito por um pós-tribulacionista:

Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto [aquele Dia] não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição (2Ts 2.1-3).

Paulo lhes diz que não devem pensar que o Dia do Senhor já chegou, pois a apostasia e o homem da iniquidade ainda não apareceram. Em outras palavras, Paulo descreve dois eventos que têm de acontecer antes da vinda do Senhor, a qual, como já vimos, é o mesmo que a reunião dos crentes em 1 Tessalonicenses 4.17, quando o “arrebatamento” acontece.

5. Jesus diz que seus futuros discípulos suportarão a tribulação

Quando você lê Mateus 24, ou Marcos 13, ou Lucas 21 — passagens que, conforme argumento no capítulo 16, não se limitam a eventos do século I, mas incluem as descrições de Jesus de eventos que ocorreriam nos últimos tempos e culminariam em sua segunda vinda —, não há nenhuma menção de um arrebatamento que remova os crentes de qualquer dos eventos do fim. Uma leitura normal não nos dá nenhuma impressão de uma saída dos cristãos da terra. Pelo contrário, Jesus fala como se os ouvintes e, posteriormente, leitores crentes pudessem experimentar — ou, inevitavelmente, fossem experimentar — os eventos que ele menciona (cf. Mt 24.4, 9, 15, 23, 26, 33).

6. Os cristãos experimentam tribulação como um evento purificador, não como ira

O ponto de vista pré-tribulacional argumenta que seria contrário aos caminhos de Deus permitir aos cristãos passarem pela grande tribulação, a qual é caracterizada pela própria ira de Deus. No entanto, o ensino regular do Novo Testamento é que, “através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (At 14.22). Até mesmo quando a tribulação procede de Deus, os crentes são retratados passando por ela, não como punição, mas como purificação. Por exemplo, Pedro escreve:

Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo […] Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador? Por isso, também os que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem a sua alma ao fiel Criador, na prática do bem (1Pe 4.12, 17-19).

Os crentes não estão imunes a passar por tribulações, mesmo as do pior tipo — nem mesmo as tribulações que são ordenadas por Deus.

Pedro já havia descrito, no primeiro capítulo de sua epístola, por que essas provações severas (πειρασμὸν — 1Pe 4.13) acontecem ao crente:

Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações [πειρασμὸν], para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1Pe 1.6-7).

Os crentes experimentam os fogos da provação não como punição, mas como purificação refinadora. Argumentar que os cristãos não podem passar pela “grande tribulação” (Mt 24.21; Ap 7.14) porque ela envolve o julgamento iroso de Deus significa não ser capaz de distinguir como o desígnio de Deus na tribulação pode ser destrutivo para os incrédulos e refinador para os crentes.

7. Guardados da hora da provação

Um dos textos usados para apoiar o ponto de vista pré-tribulacional é Apocalipse 3.10:

“Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra”.

As palavras “te guardarei da hora da provação” significam que os cristãos serão retirados do mundo antes da tribulação?

Há outra interpretação natural. Ser guardado da “hora da provação” não necessariamente ser retirado do mundo durante essa hora, sendo, assim, poupado do sofrimento. Em vez disso, significa ser preservado como fiel ao passar pela hora da provação. Adicione Gálatas 1.3-5 (ARC) à comparação:

Graça e paz, da parte de Deus Pai e da de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus, nosso Pai, ao qual glória para todo o sempre. Amém!

Esse livramento “do presente século mau” não significa que somos retirados do século mau, e sim que a nossa fé é preservada enquanto vivemos nele. Semelhantemente, Jesus ora em João 17.15: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal”. Sermos guardados “do mal” não quer dizer que sairíamos do mundo ou do alcance do mal. Quer dizer que somos protegidos de seu poder destrutivo enquanto estamos no mundo.

Mesmo no livro de Apocalipse (onde achamos essa promessa de 3.10), também encontramos a promessa de que Deus exige martírio de alguns do seu povo nos últimos dias. “Então, a cada um deles [os mártires debaixo do altar] foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram” (Ap 6.11). A promessa de Apocalipse 3.10 significa que o povo de Deus será guardado das forças destruidoras da fé que estarão em ação naquela hora, e não que haverá um arrebatamento que os removerá de um mundo em tribulação.

8. A urgência de vigilância não será deixada de lado

O ponto de vista pré-tribulacional considera muito importantes, como deveria, os efeitos moral e espiritualmente purificadores da vinda repentina de Cristo. Veremos, no capítulo 18, que esse cuidado legítimo é mantido totalmente na visão a respeito da segunda vinda que recomendarei. A urgência de vigiar, ficar alerta, estar preparado e manter-se desperto não será deixada de lado. Mas a ênfase recairá sobre os efeitos purificadores de amar a vinda do Senhor, como vemos em 1 João 3.2-3: “Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro”.

UMA ÚNICA VINDA FUTURA DE CRISTO

Desses oito argumentos, concluo que há uma única segunda vinda de Cristo. Ela não ocorre antes de uma grande tribulação, a fim de resgatar os crentes do mundo. Em vez disso, ocorre de modo culminante na ressurreição dos cristãos e envolve tanto livramento para os crentes quanto julgamento para os incrédulos. Portanto, o ponto de vista pré-tribulacional não pode oferecer apoio convincente para a ideia de que o Novo Testamento ensina um retorno de Jesus a qualquer momento. Por consequência, para continuarmos a nossa busca por uma resposta bíblica para a pergunta acerca do que o Novo Testamento realmente ensina, movemo-nos agora para o segundo dos três passos de nosso argumento. Tentarei mostrar, no capítulo seguinte, que o ponto de vista de Paulo sobre a segunda vinda e a visão de Jesus (especialmente em Mateus 24) são iguais. Isso terá implicações significativas para o passo três (capítulo 17), ou seja, os eventos que devem acontecer antes da vinda de Cristo.

Este artigo é um trecho adaptado com permissão do livro Vem, Senhor Jesus!, de John Piper, em breve pela Editora Fiel.

CLIQUE AQUI para ler mais artigos que são trechos deste livro.


[1] George Eldon Ladd, Esperança Abençoada: um Estudo Bíblico da Segunda Vinda de Jesus e do Arrebatamento (São Paulo: Shedd Publicações, 2016); Robert H. Gundry, The Church and the Tribulation (Grand Rapids: Zondervan, 1973).

[2] A simultaneidade do julgamento e do resgate é mostrada com clareza pela (1) afirmação de Paulo de que ambos ocorrerão “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder” (ἐν τῇ ἀποκαλύψει τοῦ κυρίου Ἰησοῦ ἀπ’ οὐρανοῦ μετ’ ἀγγέλων δυνάμεως αὐτοῦ; veja 2Ts 1.7), bem como por (2) sua afirmação de que o julgamento acontece “quando [ Jesus] vier para ser glorificado nos seus santos” (ὅταν ἔλθῃ ἐνδοξασθῆναι ἐν τοῖς ἁγίοις αὐτοῦ — 2Ts 1.10).


Autor: John Piper

John Piper é um dos ministros e autores cristãos mais proeminentes e atuantes dos dias atuais, atingindo com suas publicações e mensagens milhões de pessoas em todo o mundo. Ele exerce seu ministério pastoral na Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis, MN, nos EUA desde 1980.

Ministério: Editora Fiel

Editora Fiel
A Editora Fiel tem como missão publicar livros comprometidos com a sã doutrina bíblica, visando a edificação da igreja de fala portuguesa ao redor do mundo. Atualmente, o catálogo da Fiel possui títulos de autores clássicos da literatura reformada, como João Calvino, Charles Spurgeon, Martyn Lloyd-Jones, bem como escritores contemporâneos, como John MacArthur, R.C. Sproul e John Piper.

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