De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus (porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação); não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado. Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas; por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros; como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo. Para vós outros, ó coríntios, abrem-se os nossos lábios, e alarga-se o nosso coração. Não tendes limites em nós; mas estais limitados em vossos próprios afetos. Ora, como justa retribuição (falo-vos como a filhos), dilatai-vos também vós (2Co 5.20—6.13).
Deixe-me dizer aqui, logo no início, o ponto principal deste capítulo. É este:
O que o mundo necessita da igreja é nossa alegria indomável em Jesus em meio ao sofrimento e à tristeza.
10.1 O que o mundo precisa ver em nós
Eu tentei esses trinta e dois anos e meio liderar a equipe, os presbíteros e toda a Igreja Batista Bethlehem na experiência de estar entristecido, mas sempre alegre. Eu retorno com consternação dos cultos da igreja que são tratados como talk shows de rádio, onde tudo soa como uma tagarelice, algo brincalhão e animado, projetado para fazer as pessoas se sentirem alegres, brincalhonas e animadas. Eu olho para esses cultos e digo para mim mesmo: “Você não sabe que existem pessoas lá fora que estão morrendo de câncer, cujo casamento é um inferno, cujos filhos lhes decepcionaram profundamente, que dificilmente conseguem alguma renda, que acabaram de perder o emprego, que estão solitários, temerosos, incompreendidos e deprimidos? E você vai tentar criar uma atmosfera de adoração brincalhona, irreverente, descontraída, leve e divertida?
E, claro, haverá aqueles que me ouvirem dizer isso e dizerem: “Ah, então você acha que o que essas pessoas precisam é de uma atmosfera melancólica, sombria, tensa, pesada e carregada de solenidade?”.
Não. O que eles precisam é ver e sentir alegria indomável em Jesus em meio ao sofrimento e à tristeza. “Entristecidos, mas sempre alegres”. Eles precisam provar que essas pessoas que fazem parte da igreja não estão brincando aqui. Eles não estão usando a religião como uma plataforma para promover a autoajuda sensacionalista que o mundo oferece todos os dias. Eles precisam da grandeza e da majestade de Deus sobre suas cabeças como galáxias de esperança. Eles precisam do insondável Cristo crucificado e ressurreto, abraçando-os em amor, tendo seu rosto e mãos cobertos de sangue. E eles precisam da rocha de mil milhas de profundidade da palavra de Deus sob seus pés. Eles precisam nos ouvir cantar com todo nosso coração e alma,
Vós santos temerosos, coragem revigorada,
As nuvens que tanto temeis
Estão cheias de misericórdia, e se romperão
Em bênçãos sobre a sua cabeça.
Seu propósito amadurecerá rapidamente,
Desdobrando a cada hora;
O botão pode ter um gosto amargo,
Mas doce será a flor.
Eles precisam ouvir a alegria indomável na tristeza enquanto cantamos:
Seu juramento, aliança e sangue,
Sustentam-me no dilúvio arrasador.
Quando tudo cede ao redor de minha alma,
Ele é toda a minha esperança e calma.
Se você me perguntar: “O mundo não precisa ver os cristãos como pessoas felizes para que possam conhecer a verdade de nossa fé e ser atraídos para o grande Salvador?”. Minha resposta é: “Sim, sim, sim”. E eles precisam ver que nossa felicidade é uma obra indomável de Cristo em meio à nossa tristeza — uma tristeza provavelmente mais profunda do que eles jamais souberam que vivemos todos os dias. Eles precisam nos ver “tristes, mas sempre alegres”.
Então, vamos colocar um pouco dessa rocha sob nossos pés agora — a rocha da palavra de Deus. Vamos à Bíblia para vermos se essas coisas são assim.
10.2 Por que isso importa – O que o mundo precisa?
Vamos nos concentrar em 2 Coríntios 6.3-10. Por que eu coloquei ênfase no que o mundo precisa? Por que eu formulei o ponto principal deste sermão como: “O que o mundo necessita da igreja é nossa alegria indomável em Jesus em meio ao sofrimento e à tristeza”? A resposta está nos versículos 3 e 4. Paulo diz: “Não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado. Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus”.
Em outras palavras, Paulo está dizendo: “O que estou prestes a fazer neste capítulo é remover obstáculos e recomendar o nosso ministério — nossa vida e mensagem”. Ele deseja que a igreja em Corinto e no mundo não o rejeitem, não se afastem, não entendam mal quem ele é, o que ele ensina e quem ele representa. Ele quer conquistá-los. Se você quiser usar a linguagem que busca a amizade do observador, veja como Paulo faz isso.
É incrível o que ele faz aqui. Muitos comunicadores experientes em crescimento de igrejas hoje não teriam categorias para essa maneira de remover obstáculos e recomendar o cristianismo. De fato, alguns podem dizer: “Paulo, você não está removendo obstáculos, está criando obstáculos”.
Então, vemos Paulo removendo os obstáculos e recomendando o seu ministério. Isso, ele diz, é o que o mundo precisa.
Ele faz isso em três etapas: 1) descreve os sofrimentos que padece; 2) descreve o caráter que ele tenta mostrar; e 3) descreve os paradoxos da vida cristã.
10.3 Removendo obstáculos em três passos
Primeiro, ele descreve os sofrimentos que padece por Cristo (2Co 6.3-5):
Não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado. Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns.
Então você pode estar se perguntando: “Como isso está removendo obstáculos? Como isso está recomendando o seu ministério? Por que isso não está afastando as pessoas em vez de atraí-las?
Em segundo lugar, ele descreve o caráter que tenta mostrar (2Co 6.6-7):
…Na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas[provavelmente a espada do Espírito na mão direita e o escudo da fé na esquerda, Ef 6.16-17].
Portanto, em vez de ficar amargurado, frustrado, irritado e ressentido por todas as aflições, dificuldades, calamidades, trabalhos e noites sem dormir, pela graça de Deus, Paulo mostrava paciência, bondade e amor. Seu espírito não foi quebrantado pela dor de seu ministério. No Espírito Santo, ele encontrou recursos para dar e não para resmungar. Sendo paciente no tempo de Deus, em vez de ter pena de si mesmo. Sendo bondoso com as pessoas, ao invés de culpar os outros.
E terceiro, Paulo descreve os paradoxos da vida cristã (2Co 6.8-10):
…Por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros; como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos. entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.
Quando você anda na luz, ministra no poder do Espírito Santo e fala a verdade em “pureza, no saber, na longanimidade, na bondade e amor”, algumas pessoas vão honrá-lo e algumas irão desonrá-lo (versículo 8a); alguns o caluniarão e alguns o elogiarão (versículo 8b). E essa desonra e calúnia podem vir na forma de chamar você de impostor (versículo 8c). “Você não é verdadeiro. Você é apenas um hipócrita religioso”.
Lembre-se do que Jesus disse: “Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas” (Lc 6.26). O que significa que na mente de Paulo, uma recepção mista (alguns honrando e elogiando, alguns desonrando e difamando) fazia parte de sua recomendação. Ele removeu o obstáculo que diz: “Você não pode ser um verdadeiro profeta, todos falam bem de você”.
10.4 Seis paradoxos maravilhosos no ministério do evangelho
Em seguida, vêm mais seis paradoxos. Se você não for atencioso, pode entender que Paulo está corrigindo falsas percepções dos cristãos, mas não é bem assim. O que é intencionado aqui são as percepções dos que estão de fora. Mas Paulo diz: “O que você vê é verdade, mas não é toda a verdade ou a verdade principal”.
Versículo 9a: Você nos vê “como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos”. Sim, não somos ninguém no Império Romano, um pequeno movimento que segue um rei crucificado e ressurreto. Mas, oh!, somos conhecidos por Deus, e isso é o que importa (1Co 8.3; Gl 4.9).
Versículo 9b: Você nos vê “como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos”. Sim, nós morremos todos os dias. Nós estamos crucificados com Cristo. Alguns de nós são presos e mortos. Mas, oh!, nós vivemos porque Cristo é a nossa vida agora, e ele nos ressuscitará dentre os mortos.
Versículo 9c: Você nos vê “como castigados, porém [ainda] não mortos”. Sim, nós suportamos muitos castigos humanos e muitos castigos divinos, mas repetidamente Deus nos tem poupado da morte. E ele nos poupará até que a nossa obra esteja terminada.
Versículo 10a: Você nos vê “entristecidos, mas [mesmo assim] sempre alegres”. Sim, estamos tristes. Existem inúmeras razões para nossos corações estarem amargurados. Mas em todos esses, não deixamos de nos alegrar; eis um dos maiores paradoxos da vida cristã!
Versículo 10b: Você nos vê “pobres, mas [estamos] enriquecendo a muitos”. Sim, somos pobres quanto à riqueza deste mundo. Mas não vivemos para ficar rico em coisas, nós vivemos para tornar as pessoas ricas em Jesus.
Versículo 10c: Você nos vê “nada tendo, mas [nós] possuímos tudo”. Em certo sentido, consideramos tudo como perda em relação à sublimidade de conhecer a Cristo Jesus (Fp 3.8). Mas, na verdade, somos filhos de Deus e, se filhos, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo (Rm 8.17). Para cada cristão, Paulo diz: “tudo é vosso; seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso, e vós de Cristo, e Cristo de Deus” (1Co 3.21-23).
10.5 A prosperidade não nos recomenda
Agora, lembre-se do que Paulo disse no versículo 3: “não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado. Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus”. Ele removeu obstáculos à fé, recomendou a verdade e o valor de seu ministério — sua vida, sua mensagem e seu Senhor. E ele fez exatamente da maneira oposta que “o evangelho da prosperidade” o faz.
Qual obstáculo ele removeu? Ele removeu o obstáculo que alguém poderia pensar que Paulo está no ministério por dinheiro, ou por conforto e facilidade terrena. Ele deu todas as evidências que foi capaz para mostrar que ele não é cristão — e ele não está no ministério — pelos benefícios mundanos que isso pode trazer. Mas há muitos pastores hoje que pensam exatamente o contrário. Eles acham que ter uma casa luxuosa, um carro luxuoso e roupas luxuosas recomenda o seu ministério. Esse simplesmente não é o modo de Paulo pensar. Ele pensava que essas coisas eram obstáculos.
Por quê? Porque se elas atraíssem alguém para Cristo, seria pelo motivo errado. Seria porque acham que Jesus torna as pessoas ricas e torna a vida confortável e fácil. Ninguém deveria vir a Cristo por esse motivo. Atrair pessoas a Cristo com estilos de vida prósperos e brincadeiras sagazes, animadas, alegres, brincalhonas e superficiais, como se isso fosse alegria em Cristo, atrairá algumas pessoas, mas não porque Cristo seja visto em sua glória e a vida cristã seja apresentada como o caminho para o calvário. Muitas conversões falsas acontecem dessa maneira.
Então, como Paulo está recomendando seu ministério, sua vida, sua mensagem e seu Senhor?
Versículo 4: “Em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus”. Como? Mostrando que conhecer Cristo, ser conhecido por Cristo, ter a vida eterna com Cristo é melhor do que toda a riqueza terrena, prosperidade e conforto. Recomendamos a nossa vida e ministério por meio das aflições. Recomendamos a nossa vida e ministério em meio a calamidades. Recomendamos a nossa vida e ministério pelas noites em claro. O que isso significa? Cristo é real para nós e Cristo é infinitamente precioso, e deve ser mais desejado do que qualquer riqueza ou conforto neste mundo. Essa é a nossa recomendação: Quando tudo cede ao redor de nossa alma, ele é toda a nossa esperança e calma.
10.6 Dois exemplos de tristes, mas sempre alegres
O que significa (v. 10) que parte da recomendação de Paulo para o mundo é que ele estava triste, mas sempre alegre? O que o mundo precisa da igreja é de nossa alegria indomável em Jesus em meio ao sofrimento e à tristeza.
Permita-me aproximar-me de dois exemplos desses “tristes, mas sempre alegres”. Um de Jesus e um de Paulo.
Quando Jesus disse em Mateus 5.11-12, “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus”, você acha que é aleatório que a próxima coisa que ele disse foi: “Vós sois o sal da terra… Vós sois a luz do mundo”. Não acho que foi aleatório. Eu acho que o sabor do sal que o mundo precisa provar e o brilho da luz que o mundo precisa ver é exatamente essa alegria indomável em meio à tristeza.
Alegria em meio à saúde? Alegria em meio à riqueza e confortos? E quando todos falam bem de você? Por que isso significaria alguma coisa para o mundo? O mundo já tem isso. Mas a alegria indomável em meio à tristeza — isso o mundo não tem. Isso é o que Jesus veio a dar a este mundo caído, cheio de dor e arruinado pelo pecado.
Ou considere a experiência de agonia de Paulo em relação à perdição de seus parentes judeus em Romanos 9.2-3. Lembre-se de que Paulo é aquele que disse em Filipenses 4.4: “Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos”. Mas em Romanos 9.2-3, ele escreve: “Que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu mesmo poderia desejar ser anátema de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne”. Não ignore o fardo terrível da palavra “contínua” no versículo 2. “Que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração”, porque meus parentes estão perecendo na incredulidade e separados do Messias. Paulo está desobedecendo a sua própria ordem de se regozijar sempre? Não. Porque ele disse em 2 Coríntios 6.10: “Tristes, mas sempre alegres”.
10.7 Sal e luz neste mundo
Não é isso que o mundo precisa de nós? Imagine-se sentado à mesa, em seu restaurante favorito, com pessoas que você gosta muito e que não são crentes. Você compartilhou o evangelho antes e eles não responderam. Deus dá a graça e desta vez você anuncia o evangelho eles. E Deus dá a graça das lágrimas. E você diz:
Eu quero muito que vocês creiam e sejam seguidores de Jesus comigo. Eu quero que vocês tenham a vida eterna. Desejo que estejamos com Cristo para sempre juntos. Eu quero que vocês compartilhem a alegria de saber que seus pecados estão perdoados e que Jesus é seu amigo. E mal posso suportar a ideia de perder vocês. Parece um peso enorme no meu peito.
Não é isso que o mundo precisa de nós? Não apenas um convite à alegria, não apenas uma expressão dolorosa de preocupação, mas a dor e a alegria se unindo de tal maneira que eles nunca viram algo parecido. Eles nunca foram amados assim. Eles nunca viram uma alegria indomável em Jesus em meio à tristeza. E pela graça de Deus, isso pode ter gosto de sal da terra e parecer a luz do mundo. Então, eu digo uma última vez:
O que o mundo precisa da igreja — de nós — é a nossa alegria indomável em Jesus em meio ao sofrimento e à tristeza.
Essa foi a recomendação de Paulo de seu ministério. Que seja a nossa recomendação de Cristo. Não é por acaso que Paulo concluiu o maior capítulo da Bíblia — Romanos 8 — com palavras destinadas a sustentar a sua alegria e a alegria dele diante do sofrimento e da perda:
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor (Rm 8.31-39).
Então, cristão, deixe o mundo provar a sua alegria indomável no sofrimento e na tristeza.
Tradução e Revisão: William e Camila Rebeca Teixeira.