quinta-feira, 26 de dezembro
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Procuram-se homens fracos

Deus”. Evitamos a total identificação com o crucificado — na cruz e no trono. Talvez queiramos ser fortes para Cristo, mas pouco conhecemos do ser fracos com Cristo. À semelhança de Pedro, brandimos a espada da controvérsia para defender o Mestre. Quando a batalha se inicia, apelamos para o princípio temporal de que o diamante corta o diamante, e de que a força tem de ser repelida pela força.

O mundo é esperto? Possui credenciais? Nós, igualmente, pensamos que devemos provar que somos fortes, fortes para Cristo: credencial contra credencial, diploma contra diploma, serpente contra serpente. Temos dificuldades para crer que, no plano de Deus, é o cordeiro que abate o leão, é a pomba que ultrapassa a serpente em prudência.

Não obstante, a todo tempo proferimos com os lábios o princípio evangélico de que a fraqueza derrota a fortaleza, que a loucura confunde a sabedoria, que Deus escolheu vermes e fracos para conquistar montanhas. Deste modo, declaramos o método da cruz. O programa grão de trigo, de Deus, é por demais destrutivo para o bom-senso à nossa moda; por demais debilitante, por de- mais humilhante para o ser humano, nesta nossa era sábia e sofisticada.

O apóstolo Pedro passou por três estágios de experiência: primeiramente, brandiu a espada, cortando uma orelha em defesa da fé – forte para Cristo; em segundo lugar (tal como a Igreja de hoje em dia), aquecendo as mãos no fogo do mundo – fraco sem Cristo. Mas, em terceiro lugar (Atos 12), achamos Pedro dormindo na prisão, acorrentado entre duas sentinelas — fraco “com Cristo”.

Qual a conseqüência disso? Deus interferiu. O cárcere resplandeceu. As cadeias caíram por terra. As portas da prisão se abriram. Pedro vivia “com Cristo pelo poder de Deus”. Roma, com todo o seu rugido e poder, ficou confusa. Herodes ficou perplexo. “Houve não pouco alvoroço entre os soldados sobre o que teria acontecido a Pedro.”

Qual foi o fim do representante daquele poder mundano tão cheio de presunção? Quão facilmente Deus se mostrou superior em tudo àquele mundo! “No mesmo instante, um anjo do Senhor o feriu, por ele não haver dado glória a Deus; e, comido de vermes, expirou” (At 12.23).

“Entretanto a palavra do Senhor crescia e se multiplicava” – a despeito das prisões, dos reis e dos exércitos. Ali se encontrava a Igreja, aparentemente derrotada, de joelhos, apenas um pobre e frágil rebanho de povo. Mas, para aqueles que não têm poder, pois são “fracos com Cristo”, Deus lhes renova as forças.
Falando sinceramente, precisamos de fortalecimento ou de enfraquecimento? Tal como o exército de Gideão, necessitamos da força do número ou da seleção dos mais espirituais? Não somos por demais numerosos? Não somos por demais poderosos aos nossos olhos? Continuará Deus peneirando a sua Igreja? Buscando um número mais reduzido de crentes? Porém, melhores?


Autor: L. E. Maxwell

Ministério: Ministério Fiel

Ministério Fiel
Ministério Fiel: Apoiando a Igreja de Deus.

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