Considerado o maior teólogo e filósofo americano, Jonathan Edwards nasceu no Estado de Connecticut, no mesmo ano em que nasceu o inglês John Wesley. Seu pai, Timothy Edwards, foi pastor, e sua mãe, Esther, era filha do Rev. Solomon Stoddart. Jonathan foi o único filho com dez irmãs. Desde criança demonstrou impressionante inteligência, e ingressou no Yale College pouco antes dos treze anos. Depois de sua educação, ingressou no ministério congregacional em 1726 na Igreja em Northampton, Massachusetts. Poucos anos mais tarde, em 1734, um despertamento aconteceu em sua congregação. Em 1740, o Grande Despertamento irradiou-se pelas treze colônias norte-americanas, e estima-se que no mínimo 50.000 pessoas foram despertadas para Cristo e uniram-se às igrejas. Foi ele, portanto, o teólogo do chamado Primeiro Grande Despertamento. Mais tarde, Edwards serviu como missionário aos índios em Stockbridge, Massachusetts, entre 1751 e 1757.
Edwards e sua esposa, Sarah, tiveram onze filhos. Sua vida familiar feliz foi um modelo para todos os que o visitaram. Edwards morreu durante uma epidemia de varíola, logo depois de haver mudado para Nova Jersey, no mesmo ano em que tornou-se presidente do College of New Jersey, mais tarde chamado Universidade de Princeton. Morreu vítima de uma vacina contra a varíola, por ter se oferecido como voluntário para o teste da mesma.
Ele escreveu cerca de mil sermões, bem como várias obras importantes sobre a Bíblia e teologia. Foi também um grande metafísico, com importantes obras de filosofia. Aos treze anos escreveu um tratado sobre aranhas, e sempre mostrou interesse por questões científicas, não vendo qualquer conflito entre religião e ciência. Ele lia e apreciava as obras de Sir Isaac Newton, convicto de que a boa teologia e a boa ciência poderiam se apoiar e complementar mutuamente. Foi um dos mais profundos escritores calvinistas que se tem conhecimento.