quarta-feira, 19 de março
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A origem de nossa identidade

A imagem de Deus em nós

Um bipe insistente apitava de pouco em pouco tempo próximo à sua cabeça. A princípio era um som abafado, mas foi se tornando cada vez mais irritante. “Que som é esse?” Seu corpo estava pesado. Ele tentou mover os braços até o rosto, mas não conseguiu. Uma névoa mental impedia-o de organizar seus pensamentos fragmentados.

“Onde estou?” Ele abriu os olhos e fez uma careta por causa da luz. Ao tentar mover os braços novamente, percebeu que estava amarrado à cama. Sua mente se encheu de pânico, e seu coração disparou. O bipe ao lado de sua cabeça ficou mais alto e rápido.

Uma enfermeira correu para o quarto e tentou acalmá-lo. Ele tentou falar, mas não conseguiu. Era como se ele não soubesse mais como articular palavras. Tudo o que saía de sua boca eram gemidos. Debatendo-se, ele tentou se soltar. A enfermeira gritou, e outras pessoas apareceram rapidamente ao lado da cama, pressionando-o para baixo.

“O que vocês estão fazendo comigo? Quem são vocês? Por que eu estou aqui?”

Infelizmente, essa confusão causada por uma grave perda de memória e um comprometimento das funções motoras durou semanas. Usar palavras e tomar decisões eram tarefas difíceis para ele. A longa e árdua jornada de recuperação mental e física perdurou por vários meses.

Esse paciente era David Wheeler, meu bom amigo e colega de classe do Moody Bible Institute. Após se formar, por dois anos, ele atuou como missionário no Oriente Médio pela Operação Mobilização. Enquanto estava com seus pais durante uma licença, sofreu um sério infarto decorrente de uma condição cardíaca congênita.

Seus pais não estavam em casa naquela manhã, mas David conseguiu chamar uma ambulância antes de perder a consciência. Com a prolongada privação de oxigênio no cérebro, ele sofreu uma severa perda de memória de curto e longo prazo. Ele não sabia mais seu nome, idade, endereço, número de telefone, o nome dos pais, nem mesmo que ano era. A realidade: David não fazia ideia de quem ele era.

Para piorar, de alguma forma, a carteira e a identificação de David foram extraviadas — possivelmente até roubadas — no hospital público para onde foi levado. Tendo retornado do Oriente Médio havia apenas alguns dias, ele ainda estava com os cabelos e a barba compridos, parecendo um andarilho.

Assim, durante muitos dias — devido à amnésia pós-traumática e a uma estranha combinação de fatores —, David não tinha nome nem identidade legal, sendo considerado um indigente sem-teto. E foi tratado como tal. Seus registros hospitalares apenas o identificavam como “desconhecido”.

Os pais de David não faziam ideia do infarto e internação do filho no hospital público. Acharam que ele tinha ido visitar amigos. Quando viram que ele não voltou para casa nem telefonou, começaram a se preocupar. Foram necessários vários dias para seus pais descobrirem o que havia acontecido. David Wheeler não sabia quem era. Sem uma identidade verdadeira, ele estava perdido e era quase inexistente.

O triste é que muitos de nós passamos a vida sem sabermos nossa verdadeira identidade, esse tempo todo abraçando uma identidade incorreta. Assim como David, estamos perdidos sem nossa verdadeira identidade. O pior é que muitos não percebem isso. Podemos saber nosso nome, endereço, o nome de nossos familiares e amigos, mas será que realmente sabemos quem somos aos olhos de Deus? Se não sabemos, como podemos entender qualquer coisa relacionada à condição humana?

Não é de se admirar tanta confusão quando se trata da sexualidade humana. Nós sequer sabemos quem somos. A verdade, entretanto, é que não podemos compreender adequadamente a sexualidade humana a menos que comecemos pela antropologia teológica.

Se nosso tema é sexualidade humana, é vital entender o que a Bíblia diz sobre humanidade. Para compreendermos o que é humanidade, o ponto de partida é Deus, cujos pensamentos são mais altos que os nossos (Is 55.9) e que, portanto, oferece um ponto de vista imparcial, não limitado pela finitude do conhecimento humano.

Somente Deus nos entende de forma abrangente e exaustiva, pois nos criou e conhece todas as coisas. A propósito, um princípio importante da antropologia teológica é reconhecer que, sem Deus, a expressão “conhece-te a ti mesmo” é impossível. Assim, a abordagem cristã à antropologia e sexualidade humana provém da doutrina divina encontrada em sua Palavra.

Para nosso debate sobre sexualidade, há dois aspectos importantes da antropologia teológica: a imagem de Deus (imago Dei) e a doutrina do pecado. Essas duas doutrinas podem parecer distintas — uma, boa; a outra, ruim —, mas estão intimamente ligadas. Quando separadas, falsos ensinamentos se tornam inevitáveis.

A imagem de Deus sem o entendimento da Queda leva ao universalismo (a crença de que, no fim da história, toda a humanidade receberá vida eterna com Deus), ao passo que a doutrina do pecado sem a imago Dei conduz ao moralismo legalista. Essas doutrinas teológicas derivam do princípio, que é por onde começaremos.

Imaginando o princípio 

Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança […] Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gn 1.26-27)

A doutrina da imagem de Deus é essencial para compreender o que realmente é a sexualidade humana e quem somos como seres humanos. No primeiro capítulo de Gênesis, Deus criou Adão e Eva como a coroa de toda a criação, à sua própria imagem. O conceito de imago Dei é, então, repetido em: “No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez” (Gn 5.1); e: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem” (Gn 9.6). 

Estudiosos debatem há séculos os vários aspectos da imagem de Deus. Alguns afirmam, equivocados, que nós possuímos a imagem de Deus ou que a imagem de Deus está dentro de nós. A Bíblia, contudo, não se expressa assim. Como explica o erudito e tradutor bíblico Moisés Silva, “O homem como um todo, homem e mulher, é descrito como feito à imagem de Deus”. 

Ao identificarmos a imagem de Deus como algo dentro de nós, nós a confundiremos com algum aspecto ou característica humana (como alma, espírito, capacidade relacional etc.). Ainda sobre essa natureza holística, Silva destaca que: “Todo aspecto do ser humano é um reflexo da imagem divina”.  O foco da doutrina da imago Dei está no ser humano em sua totalidade.

Dentro dessa totalidade, Deus deu aos seres humanos características divinas. Embora manchadas pelo pecado, todas as nossas qualidades humanas — não apenas algumas — refletem os atributos de Deus. Para o estudioso do Antigo Testamento Bruce Waltke, “fomos feitos à semelhança de Deus a fim de que ele possa se comunicar conosco”. 

Portanto, quando fazemos de qualquer outra coisa o centro do nosso ser — sobretudo, nossa sexualidade —, isso não é apenas uma distorção da imago Dei, mas também uma afronta ao nosso Criador. Descaracterizar a imagem de Deus não deve ser tratado como algo trivial, inofensivo ou sem consequências.

Além do livro de Gênesis, a palavra hebraica para “imagem” costuma ter uma conotação negativa, pois se refere a uma forma de ídolo criado pelo homem. Assim como imagens esculpidas são reflexos de falsos deuses, nós somos representações do único Deus verdadeiro e fomos intencionalmente criados para sermos como ele. Wayne Grudem explica: “O fato de o homem ser à imagem de Deus significa que ele é semelhante a Deus e o representa”. 

A imagem de Deus é intrínseca ao ser humano. A seguir, vamos explorar quatro aspectos principais da imago Dei, cada um com importantes implicações referentes à sexualidade humana.

A imagem de Deus é muito boa

Antes de criar o homem e a mulher, Deus criou os céus e a terra, enchendo o mundo de vegetação e criaturas. Na narrativa da Criação, conforme Deus trazia coisas à existência, lemos seis vezes a afirmação: “Viu Deus que isso era bom”.  Tudo o que ele criou em todo o mundo material era bom e digno de admiração.

O maior elogio de Deus, contudo, foi reservado para o ápice da Criação, quando ele criou a humanidade à sua própria imagem e os abençoou, homem e mulher. Toda a narrativa da Criação culmina com: “E eis que era muito bom” (Gn 1.31). Muito bom.

A palavra “bom” relaciona-se mais a propósito do que a estética. Como toda a criação, a humanidade foi criada para o bem. Podemos dizer com certeza que toda bondade em nós só pode ser atribuída a Deus.

Em seu estado de inocência, Adão e Eva viviam em perfeita e voluntária obediência a Deus. Contudo, foi por pouco tempo. Gênesis 3 traz o triste relato da livre e voluntária desobediência deles a Deus, o que lançou a raça humana no estado pecaminoso.

Apesar de a humanidade ter caído em pecado, a imagem de Deus na humanidade foi apenas distorcida, não perdida. A imago Dei foi obscurecida, não eliminada. E a boa notícia é a promessa da glorificação, em que os fiéis de Deus não mais pecarão nem mesmo lutarão contra o pecado (Ap 21.27). Por ora, nosso estado caído é apenas temporário. Ele não é um aspecto integral de quem somos.

A verdade é que o pecado e suas consequências são secundários, e não essenciais ao que é ser humano.  O pecado é universal, mas não é quem nós somos. Toda pessoa pecadora ainda é uma pessoa criada à imagem de Deus. Seja qual for sua idade, sexo e raça, se está em submissão a Deus ou não, se sente atração pelo mesmo sexo ou se identifica como gay ou lésbica, você foi criado à imago Dei. A imagem de Deus faz parte de nossa identidade e nunca será apagada.

Quando dizemos que todos devem ser tratados com dignidade e respeito, não é por causa de nosso compromisso com os direitos humanos, mas porque todos fomos criados à imagem de Deus. Cada pessoa é dotada de um valor inestimável e deve ser tratada com dignidade e respeito. A imago Dei é a única base verdadeira dos direitos humanos.

Eis, então, uma acusação contra cristãos que ridicularizam ou demonizam pessoas que se identificam como gays, lésbicas, bissexuais ou transgêneros. Suas ações e atitudes ofensivas não honram a dignidade e o valor de pessoas criadas à imagem de Deus. Atacá-las é desprezar o chamado cristão de refletir a imagem de Cristo e proclamar as Boas Novas aos que ainda não creram.

A imagem de Deus é única

Deus criou todas as coisas, mas nenhum outro ser foi criado à sua imagem — nem mesmo os anjos. Plantas e animais foram todos criados “segundo a sua espécie”, mas com os seres humanos Deus fez algo bem diferente. Do pó da terra (adamah, em hebraico) ele formou o homem (adam) e soprou nele, de modo que “o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2.7). É de surpreender: o sopro que deu vida ao homem se assemelha à Escritura “inspirada por Deus” que nos dá a vida eterna (2Tm 3.16).

Nenhuma outra criatura tem esse mesmo privilégio. Os animais, por exemplo, não foram criados à imagem de Deus. Os seres humanos, portanto, jamais podem ser considerados como uma simples forma de vida animal mais desenvolvida. Nós somos diferentes de todas as outras formas de vida, e os esforços do mundo para tornar a humanidade equivalente ao reino animal são errôneos e enganosos. 

Da mesma forma, a tentativa de justificar relacionamentos homossexuais humanos citando a ocorrência “natural” da homossexualidade entre animais reflete uma antropologia fraca, na qual os seres humanos não são diferentes deles. Logo, não use os animais como base para seus padrões morais. Simples assim. Afinal, alguns animais canibalizam uns aos outros e até comem seus próprios filhotes!

Ser criado à imagem de Deus nos distingue de tudo existente no mundo que ele criou. Essa é uma realidade surpreendente e nos torna humildes!

A imagem de Deus é masculina e feminina

Gênesis 1.27 fala de uma conexão inegável entre a imago Dei e as categorias ontológicas de masculino e feminino. Nesse versículo, sob a perspectiva da análise retórica, vemos uma ligação indelével entre a imagem de Deus e a distinção sexual. Há três versos poéticos paralelos:

Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, 

à imagem de Deus o criou; 

homem e mulher os criou.

O primeiro verso estabelece a base sobre a qual são construídos os dois seguintes: “Criou Deus o homem à sua imagem”. O segundo verso basicamente repete o primeiro, mas em outra ordem: a locução prepositiva (“à imagem de Deus”) está no começo; já o sujeito, o verbo e o objeto (“[ele] o criou”) estão no fim. 

O terceiro verso também termina com sujeito-verbo-objeto: “[ele] os criou”, porém o pronome singular “o” do segundo verso foi substituído pelo plural “os”. Os pronomes singular e plural nesses dois versos lembram o versículo anterior, em que o próprio Deus é apresentado como singular e plural: “Também disse Deus: Façamos […]”  O aspecto relacional e a comunhão inerentes à Trindade são refletidas no aspecto relacional e na comunhão inerentes à humanidade. 

A maior surpresa, contudo, de Gênesis 1.27 está no início do terceiro verso: o par de substantivos “homem e mulher” ocupa o lugar da locução prepositiva do segundo verso, “à imagem de Deus”. O segundo e terceiro versos estão poeticamente estruturados em paralelo, comunicando uma correlação direta entre “imagem de Deus” e “homem e mulher”.

A língua hebraica, por vezes, utiliza a repetição tripla como um de seus superlativos mais explícitos, como “santo, santo, santo” de Isaías 6.3. Os três versos paralelos de Gênesis 1.27 em sucessão imediata fazem o ouvinte parar e notar a profunda verdade sobre a imagem de Deus e a distinção sexual. Tanto a imagem de Deus quanto o ser masculino e feminino são essenciais para identificar quem somos.

Isso não significa que Deus é masculino, feminino ou ambos. Na verdade, a narrativa da criação, em Gênesis 1, transmite a mensagem oposta: um combate a falsos deuses. De acordo com a mitologia pagã do Antigo Oriente Próximo, tudo surgiu da união sexual entre um deus masculino e uma deusa feminina.

Para as Escrituras, contudo, juntamente com a criação dos céus e da terra, Deus criou a distinção sexual.  Ele está, então, acima da polaridade de sexo. Deus não é nem masculino nem feminino. Em seu livro Flame of Yahweh: Sexuality in the Old Testament [A chama de Yahweh: sexualidade no Antigo Testamento], Richard M. Davidson explica: “As distinções sexuais são apresentadas como uma criação de Deus, não como parte da realidade divina”.  Portanto, é um pouco insensato sugerir que Deus seja transgênero ou gênero fluido, como afirma o rabino Mark Sameth.  Deus transcende o masculino e o feminino.

A distinção é um elemento fundamental e recorrente na criação. Deus separou a luz e as trevas, o dia e a noite, a tarde e a manhã, as águas e os céus, a terra e o mar. Ele criou plantas e árvores “segundo a sua espécie”, bem como todos os peixes, aves e animais terrestres “segundo as suas espécies”.  Da mesma forma, Deus distinguiu a humanidade e os criou de maneira única à sua própria imagem, “homem e mulher”.

A imago Dei e o sermos homem ou mulher são essenciais para sermos humanos. Por mais que alguém tente alterar esse fato em seu próprio corpo, o máximo que pode ser feito é remover ou aumentar com artificialidade partes do corpo, ou usar produtos farmacêuticos para suprimir — de forma não natural — a realidade biológica da essência de homem ou mulher. Ao negarmos essa realidade física e genética, permitimos que a experiência fique acima da essência: o que eu sinto é quem eu sou. Em outras palavras, a psicologia toma o lugar da biologia.

Quando alguém abraça essa ideologia, a verdade deixa de ser absoluta, passando a ser o que penso e sinto. O transgenerismo não é apenas uma batalha de ontologia (o estudo do ser), mas também uma batalha de epistemologia (o estudo do conhecimento). Não importa o que o mundo ensine, a distinção sexual não é uma construção social. Ser homem ou mulher é um aspecto intrínseco de quem somos.

A imagem de Deus está ligada a Cristo

Na saga da Grande História de Deus, vemos como sua imagem na humanidade foi pervertida — embora não perdida — quando Adão e Eva caíram em desobediência. Pecado, morte, juízo e condenação vieram por meio do primeiro Adão, mas justiça, vida, expiação e justificação vieram por meio do último Adão, que é Jesus Cristo (Rm 5.12-21; 1Co 15.45-49).

Em Cristo e por meio dele, vemos a imagem de Deus sendo restaurada à sua pureza e glória originais. Em Colossenses 1.15, segundo Paulo, Jesus “é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação”. Para o autor de Hebreus, Jesus “é o resplendor da glória e a expressão exata do seu ser” (Hb 1.3). Jesus é a imagem perfeita de Deus. 

Em Romanos 1.21, contudo, vemos que o pecado obscureceu o coração humano (algo também conhecido como o efeito noético [ou mental] do pecado), de modo que, por nós mesmos, somos incapazes de ver “a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2Co 4.4). Contudo — louvado seja o Senhor! —, ele chama os eleitos a “serem conformes à imagem de seu Filho”, um processo “de glória em glória” (Rm 8.29; 2Co 3.18).

A restauração da imago Dei não é apenas a afirmação de um fato, mas também um mandamento. Os cristãos são exortados da seguinte maneira: “Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne” (Rm 13.14). Por um lado, portanto, como seus seguidores, somos a imagem de Cristo. Por outro, somos exortados a ser a imagem de Cristo.

Em seu livro Discipulado, o pastor martirizado e dissidente que se opunha a Hitler, Dietrich Bonhoeffer, analisa o significado de ser como Cristo: “Quando um homem segue Jesus Cristo e carrega a imagem do Senhor encarnado, crucificado e ressuscitado — isto é, quando se torna à imagem de Deus —, podemos, assim, afirmar que ele foi chamado para ser ‘imitador de Deus’. O seguidor de Jesus é imitador de Deus”. 

Como imitamos melhor a Deus? Para o puritano John Owen, somos mais parecidos com ele quando amamos seu Filho. Em virtude de a imagem de Deus ser seu Filho, a única antropologia correta é aquela cujo fim é Cristo.

Embora a doutrina da imagem de Deus seja essencial para entendermos quem somos, ela deve vir sempre acompanhada pelo entendimento da queda de Adão e Eva e pela doutrina do pecado — nosso próximo foco.


O artigo acima é um trecho adaptado e retirado com permissão do livro Sexualidade santa, de Christopher Yuan, Editora Fiel (em breve).

CLIQUE AQUI para ler mais artigos que são trechos deste livro.


Autor: Christopher Yuan

Christopher Yuan ensina no Moody Bible Institute há mais de dez anos. Seu livro mais recente é Holy Sexuality and the Gospel: Sex, Desire, and Relationships Shaped by God’s Grand Story

Ministério: Editora Fiel

Editora Fiel
A Editora Fiel tem como missão publicar livros comprometidos com a sã doutrina bíblica, visando a edificação da igreja de fala portuguesa ao redor do mundo. Atualmente, o catálogo da Fiel possui títulos de autores clássicos da literatura reformada, como João Calvino, Charles Spurgeon, Martyn Lloyd-Jones, bem como escritores contemporâneos, como John MacArthur, R.C. Sproul e John Piper.

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