sexta-feira, 22 de novembro
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O preço da imoralidade

Desde os meados da década de 1960, temos sido sistematicamente doutrinados na filosofia da “revolução sexual”. Tem havido uma implacável investida contra as práticas tradicionais da ética judaico-cristã, em especial no âmbito da moralidade sexual. Ainda mais importante: na sociedade americana, da qual faz parte este autor, tem existido uma determinação para apartá-la de sua vigorosa consciência a respeito do pecado, instilada pelos seus antepassados puritanos e pela maneira sábia como eles utilizaram os Dez Mandamentos.

Infelizmente, muitas igrejas e pregadores tem colaborado de maneira deliberada para este esforço, por sua falha em não oferecer aos seus ouvintes uma explicação clara e detalhada dos Dez Mandamentos.

De qualquer maneira, como nação temos aceitado a idéia de que a atividade sexual antes do casamento é uma atitude adulta normal ou mesmo um hábito juvenil; e a infidelidade conjugal, como uma questão de direito pessoal e um privilégio.

No entanto, talvez a evidência mais nítida de quão longe nos afastamos se encontra na crescente aceitação que tributamos àqueles que decidem praticar o homossexualismo. Condicionados pelo recorrente assunto dos direitos pessoais irrestritos, no âmbito da conduta sexual, adquirimos o conceito de que a homossexualidade é, afinal de contas, uma alternativa aceitável às relações heterossexuais praticadas por todas as sociedades da história, desde a antiguidade, até ao presente. “Temos evoluído bastante, amigo”, ecoa se o slogan.

É bastante oportuno que gastemos tempo e esforço para avaliar o preço da revolução sexual. Qual a sua contribuição à unidade básica de nossa sociedade, a família? A revolução sexual tem produzido caos e, em muitos casos, ruína.

Cada vez mais, famílias normais que possuem pai e mãe vivendo e trabalhando juntos na criação de seus filhos são exceções, ao invés de normalidade. Milhões de jovens confusos estão crescendo e atingindo a maturidade sem a influência de pais que agem como pessoas maduras, responsáveis, líderes amáveis e exemplos em seu lar. Um dos resultados dessa situação é que uma elevada porcentagem de crimes são cometidos por jovens que não foram abençoados por pais que cumprem sua devida função.

O que podemos dizer a respeito da felicidade pessoal, o objetivo principal da ética americana — a revolução sexual tem outorgado a felicidade pessoal que sempre prometeu? Pense no elevado número de pessoas que praticam a promiscuidade e também são viciadas em álcool e drogas, e você obterá a resposta. Considere a proliferação de doenças sexualmente transmitidas, na miséria pessoal e na astronômica quantia que ela tem extirpado de toda a sociedade, por causa dessas doenças; e você terá a resposta.

A revolução sexual está começando a provar seu verdadeiro valor. E, amigos, estamos apenas contemplando o topo do iceberg. Como um povo, temos nos tornado endurecidos de coração para aprender a lição, mas o fato é que Deus não se deixa escarnecer — o que as pessoas semeiam (quer como indivíduos, quer como nação) elas colherão. A providência e a justiça divinas se encarregarão disso.

Oh! que líderes em todas as camadas da sociedade recebam corações que amem a justiça, desta se tornem exemplos e exponham seus louvores. Oh! que pastores novamente proclamem todo o conselho da Palavra de Deus, não somente as coisas básicas do glorioso evangelho, mas também a bendita Lei de Deus, que faz resplandecer a beleza do evangelho de maneira intensa para aqueles que dele necessitam. Oh! que os responsáveis por nossas comunidades sejam ousados em defender as leis que prevalecem contra o flagrante pecado sexual e façam tudo que puderem, no legítimo âmbito de sua autoridade, para assegurar um ambiente saudável para o desenvolvimento moral dos jovens. Oh! que pessoas de influência se tornem apegados à verdade de que os fomentadores do pecado são realmente culpados diante do todo-poderoso Juiz do universo (Rm 1.32).

Veremos um amplo retorno a alguma coisa que se aproxima das normas bíblicas de justiça prevalecendo em nossa sociedade? Somente Deus o sabe. Entretanto, é seguro dizer que não temos qualquer garantia para esperar tal coisa, a menos que os cristãos professos se arrependam de seus pecados, invoquem a Deus com humildade e fervor de coração e, novamente, mantenham com ousadia o padrão da verdade de Deus a respeito do pecado e da justiça.


Autor: Gary W. Hendrix

Ministério: Ministério Fiel

Ministério Fiel
Ministério Fiel: Apoiando a Igreja de Deus.

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