Transcrição do vídeo
Não há nada mais natural do que ficar frustrado com a sensação de ainda estar encarando os mesmos hábitos pecaminosos, ou até mesmo novos hábitos que você fica: “Uau, eu não achei que fosse ficar viciado em sapatos ou em Netflix na casa dos 40 anos, achei que essa fase de coisas bobas já tinha passado.”. O pecado possui uma forma de se reinventar e entrar novamente na sala, justamente quando nós achamos que havíamos fechado a porta, e isso é comum à existência humana. A diferença é que o crente tem uma esperança para quando isso acontecer, enquanto o descrente não tem esperança de um dia se livrar desses padrões de pecado.
Nós queremos que as coisas funcionem como em um roteiro: “Eu tinha este problema, eu falei isso pra Deus, Ele removeu meu desejo por aquilo e eu não fiz aquilo mais”. Mas todos sabemos que geralmente não é dessa maneira que vemos a santificação agir em nossas vidas. Assim como Israel e outras pessoas mencionadas nas Escrituras, é necessário um processo repetido para que possamos odiar nossos pecados da maneira que devemos odiar, e então nosso ódio por um pecado específico ou um padrão de pecado específico cresce cada vez mais com o passar do tempo.
Às vezes as pessoas dizem: “Isso não é realmente liberdade, você não está sendo livre do pecado”, mas nós desfrutamos a natureza da liberdade do pecado durante o tempo em que vivemos nesta terra como crentes. Estamos sendo cada vez mais libertos do poder do pecado, mas o tipo de liberdade que eu acho que normalmente esperamos é a liberdade da presença do pecado, mas nós não obteremos ela até encontrarmos com o Senhor, e até que esse tempo chegue, somos chamados a pensar sobre todos os verbos ativos que existem nas Escrituras, que devemos “lutar”, “correr”, “esforçar”… Todos esses verbos estão nos dizendo que é um trabalho árduo, mas que é o melhor trabalho viver uma vida vencendo o pecado para agradar ao Senhor.