Conheça o movimento Igreja É Essencial.
Transcrição do vídeo
Igreja virtual é um paradoxo. Na verdade, na visão bíblica sobre a igreja em Atos 2.42–47, vemos refeições, comunhão; vemos ensino, oração, e alguns destes com certeza são possíveis em um contexto virtual, o qual facilita certos aspectos, como o ensino ou a música. Eu sou grato porque, durante a pandemia e depois também, tivemos oportunidades de ter comunhão por tais meios, mas igrejas virtuais não podem oferecer o restante.
Acima de tudo, a igreja virtual não pode oferecer as ordenanças; igrejas virtuais não podem oferecer o batismo, não podem oferecer o pão e o vinho, o corpo despedaçado e o sangue derramado de Jesus. Não é possível fazer isso virtualmente. Mas também penso que, em um nível fundamental, as igrejas virtuais se distanciam do ideal bíblico pois pegam um problema atual que temos e o torna ainda mais difícil.
Sabemos que, quando comparecemos à reunião da igreja, ainda é fácil que as pessoas finjam, ainda é fácil que as pessoas ponham uma máscara fictícia para disfarçar como realmente se sentem e pelo que estão passando naquele momento. Porém, imagine como é ainda mais fácil vestir essa máscara em um contexto de igreja virtual, pois somente apresentamos a imagem de nós mesmos que queremos que os outros vejam, que os outros admirem. Na reunião da igreja, fica mais difícil quando você não espera certo hino, o qual desperta uma resposta emocional, talvez lágrimas. Você comparece mesmo passando uma situação difícil com seus filhos, as pessoas veem que você chegou atrasado, que se sentou no fundo e quis ficar só.
A reunião da igreja fornece todo tipo de oportunidade de ser surpreendido por como as pessoas percebem e se importam com você. Isso é algo impossível no contexto de igrejas virtuais. Por isso afirmo que a igreja virtual é um paradoxo, e precisamos focar na prioridade da reunião presencial.